As duas primeiras etapas do Parque do Jacaré devem ficar prontas no 2º semestre

Dividido em três módulos, projeto será realizado pela prefeitura de Cabedelo em parceria com governo do Estado e Ministério do Turismo

As duas primeiras etapas do projeto de urbanização do Parque do Jacaré devem ficar prontas ainda neste segundo semestre. Essa informação foi anunciada pelo secretário de Turismo do Município de Cabedelo, Omar Gama, em coletiva de imprensa realizada na tarde de ontem, na Empresa Paraibana de Turismo (PBTur).

O projeto que será realizado pela Prefeitura Municipal de Cabedelo, em parceria, com o governo do Estado e o Ministério do Turismo, será dividido em três módulos e está orçado em R$ 15 milhões. A coletiva foi marcada por debates e discussões entre os proprietários dos bares e restaurantes e a prefeitura de Cabedelo.

Segundo o secretário, as primeiras intervenções devem começar em 30 dias. “A primeira etapa que consiste no fechamento do alambrado com a retirada dos bares, a construção de dois píeres, iluminação, cercas e calçadas já tem edital lançado e deve começar em 30 dias. Já o segundo módulo contemplará o mercado de artesanato que aguarda recurso da Caixa Econômica Federal. Para essa fase o edital ainda será lançado e a obra deve começar em 60 dias”, garantiu. A terceira etapa seria a construção dos restaurantes, mas ainda não há recursos definidos para essa fase.

O projeto do Jacaré contemplará dois píeres que irão fazer parte de um mirante para contemplação do pôr do sol, praça de eventos e dois blocos de serviços. No primeiro bloco ficarão os postos de informação ao turista, seguranças e banheiros. Já no outro, ficará o mercado de artesanato, com 40 estandes. Os lojistas que ainda continuam no local vão permanecer na mesma estrutura, o que vai ser feito é uma reforma e padronização das lojas. Ainda conforme Omar Gama, a ideia é promover atração turística diária para que o local seja um ponto de lazer, cultura e patrimônio turístico.

Donos de bares e restaurantes do Jacaré questionaram a prefeitura. “Nossa preocupação é se o projeto vai nos acolher. Fizemos um acordo com a prefeitura que iria viabilizar a nossa participação no projeto, mas hoje estamos prejudicados”, lamentou Clenildo Costa, representante dos proprietários dos bares e restaurantes.
Sobre a retirada dos bares e restaurantes, determinada pelo Ministério Público Federal (MPF), a Prefeitura de Cabedelo explicou que os proprietários tiveram a concessão pública negada pelo próprio MPF. “Não existe meio jurídico possível para que eles possam ocupar uma área pública, sem ser pelo meio licitatório”, pontuou o procurador geral de Cabedelo, Antônio do Vale.