Ataque rendia até R$ 100 mil a quadrilha que explodia bancos

O patrimônio dos sete homens presos suspeitos de atacar bancos da região de Campina ainda está sendo levantado pela Polícia Civil.

O patrimônio dos sete homens presos ainda está sendo levantado pela Polícia Civil, mas, segundo o delegado Marcos Paulo, as investigações apontam que cada explosão bem sucedida rendia entre R$ 80 e R$ 100 mil ao grupo.

“O chefe principal da quadrilha, Daniel Raiff, era o responsável por fazer a divisão do dinheiro. Acreditamos que essa era a quadrilha mais atuante na área da superintendência de Campina Grande.

Conforme a organização deles, quem ia para a execução era melhor remunerado, pois estava na linha de frente”, afirmou, ao destacar que as investigações apontam que a quadrilha já vinha atuando na região há pelo menos dois anos.

Conforme ressaltou Danillo Orengo, um dos responsáveis pela fabricação dos explosivos, José Victor da Silva Paulino Júnior, 32 anos, também vendia o material para outras quadrilhas, com a condição de receber parte do valor obtido com a explosão.

Com a prisão desses acusados, segundo o delegado Henry Fábio, em quase três anos a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) de Campina Grande já realizou cerca de 200 prisões e indiciamentos de pessoas envolvidas com explosões a bancos na região de Campina Grande.

Segundo Henry Fábio, a maior dificuldade da polícia na prisão desses criminosos é o fato de existirem várias quadrilhas especializadas nesse tipo de crime que atuam nos Estados e estão sempre interligadas umas com as outras. “Vamos continuar realizando um trabalho de repressão qualificada para elucidar os casos e prender esses criminosos. Ainda este ano esperamos deflagrar mais operações e prender mais pessoas envolvidas com os ataques a bancos”, completou.