Bancários se reúnem com MPT e pedem segurança nas agências

Categoria se reuniu no Ministério Público do Trabalho para pedir medidas eficientes conta as ações de bandidos. Somente este ano, cinco gerentes foram sequestrados.

Da Redação

Monitoramento policial fora das agências, vidros blindados e portas giratórias antes do auto atendimento foram algumas das reivindicações que os representantes do Sindicato dos Bancários da Paraíba levantaram durante uma reunião com a procuradora do trabalho Francisca Helena na manhã desta quinta-feira (10), em João Pessoa. Os policias militares e civis também participaram da reunião.

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Nos registros da categoria, pelo menos cinco gerentes sofreram sequestros este ano: um do Banco do Brasil, três do Banco Real e uma da Caixa Econômica Federal. Não houve morte em nenhum desses casos e em apenas um deles os bandidos concretizaram o assalto.

Há exatamente um mês, uma gerente da Caixa Econômica foi feita refém por bandidos que se passaram por policiais federais. A mãe e uma amiga da gerente também foram feitas reféns. Após ao susto os representantes do sindicato realizaram uma reunião com a policia militar para cobrar providências na segurança bancária, que é uma questão de segurança pública.

Os bancários pediram o monitoramento das agências através de uma central que tenha o apoio da polícia militar, a colocação de vidros blindados e portas giratórias antes do auto-atendimento. Eles também reivindicaram mais investimentos na segurança por parte dos bancos e a intensificação do monitoramento dos policiais nas ruas.

A procuradora do trabalho Francisca Helena acreditou na viabilidade das propostas e já vai marcar mais duas audiências para resposta dos bancos sobre a aceitação das reivindicações do sindicato. Segundo o presidente do Sindicato, Marcos Henrique, se nada for feito a categoria vai usar outros artifícios. “Caso não haja um acordo vamos procurar outras vias, através de projetos de leis e ações civis públicas”afirmou o presidente. 

Participaram ainda da reunião os representantes da Caixa Econômica e do Banco do Brasil. Os bancos particulares foram convidados, mas não compareceram ao encontro.