Caminhoneiro é inocentado

José Ademilson de Oliveira foi acusado de provocar acondete que matou o advogado e procurador do Estado, Romero Abdon Queiroz da Nóbrega.

Após ter sido adiado três vezes, o julgamento do caminhoneiro José Ademilson de Oliveira, acusado de provocar o acidente que ocasionou a morte do advogado e procurador do Estado da Paraíba Romero Abdon Queiroz da Nóbrega, ocorrido em abril de 1991, teve um desfecho. O motorista foi absolvido por 4 votos a 3 pelos jurados.

A decisão foi tomada pelo júri popular no município de São Mamede, no Sertão do Estado, já que o réu foi indiciado por homicídio doloso, quando há a intenção de matar.

Mais quatro pessoas morreram no acidente. Além do procurador, que na época tinha 52 anos, o acidente também matou a esposa dele, Suely Espínola Nóbrega, de 44 anos, e a filha mais nova do casal, Maria de Fátima Nóbrega, de 11 anos. A empregada da família, Vera Oliveira de Sousa, de 31 anos, e a filha dela de apenas 3 anos de idade também faleceram na colisão. O único sobrevivente foi Romero Filho, filho do procurador, que conseguiu escapar pulando para fora do veículo antes da batida. Ele tinha 17 anos na época do acidente. A tragédia chocou todo o Estado.