Campina está em situação de risco de infestação de dengue

Em 10 bairros índice de infestação ultrapassa, 10% quando alto risco é maior ou igual a 4%.

A cidade de Campina Grande já notificou este ano 406 casos suspeitos de dengue, dos quais 99 já foram confirmados, número que pode aumentar nos próximos meses, já que a cidade apresenta alto risco de infestação da doença. Segundo os números do terceiro Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), divulgados ontem pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o índice de infestação do mosquito transmissor da doença é de 7,6% na cidade. Segundo o Ministério da Saúde, municípios com percentual acima de 3,9% apresentam esse risco de infestação da doença.

O resultado do LIRAa realizado no mês de julho também é preocupante porque apresentou índice de infestação maior que o do levantamento anterior, realizado no mês de março, quando esse índice era de 4,9%. No caso do levantamento atual, 136 agentes de combate às endemias vistoriaram 8,2 mil imóveis. Os dados também apontam que em dez bairros da cidade o índice de infestação é maior que o da cidade e ultrapassa os 10%. São eles: Presidente Médici, Quarenta, Santa Cruz, Jardim Paulistano, Cruzeiro, Malvinas I, Santo Antônio, Monte Castelo, Mirante e José Pinheiro.

Ao comentar o assunto, a diretora de Vigilância em Saúde de Campina Grande, Eliete Nunes, informou que a situação município está controlada, já que o número de casos confirmados é baixo para os padrões da cidade. Ela também salientou que a secretaria realiza frequentemente trabalho educativo nas escolas para prevenir a doença. Segundo ela, a gestão municipal também investe em ações como a coleta de pneus e outros objetos que possam servir de criadouros para o mosquito, bem como o borrifamento e a colocação de peixes nas cisternas.

Participação social

Para ajudar a reduzir os pontos de proliferação do mosquito, a Secretaria de Saúde pede a colaboração dos campinenses e disponibiliza dois canais de comunicação para que a população possa informar a existência dos focos.

Um desses canais é o ‘Disque-Dengue’, por meio do telefone (83) 3322-5076. Também é possível informar pontos de proliferação, enviar fotos ou vídeos por meio do aplicativo de mensagens instantâneas, WhatsApp, através do número (83) 99991-0553.