Campina Grande é inspiração

Belezas e encantos de Campina Grande inspiram escritores, músicos, artistas plásticos e cordelistas.

Com o tema “Campina Grande minha inspiração”, o JORNAL DA PARAÍBA selecionou sete artistas que nasceram em Campina Grande ou que construíram uma história na Rainha da Borborema para expressarem a arte que trabalham e relatarem o que a cidade mais lhes inspira. Para conhecer o trabalho dos artistas, o jornal preparou um histórico sobre a vida pessoal e profissional deles, ilustrando as páginas com fotografias, a expressão da arte e a história da cidade sob a ótica de cada um.

No artigo feito pelo escritor e compositor Braulio Tavares, ele cita que Campina Grande surgiu como fonte de inspiração literária quando a viu retratada nas páginas do romance “Nadir”, em 1975, de Ricardo Soares, com prefácio e introdução de Jackson Agra e Fernando Porto.

Para quem quiser conhecer um pouco da história de Campina Grande é só ler o cordel do poeta Manoel Monteiro, que relata a ocupação pelos índios Ariús liderada por Teodósio de Oliveira Lêdo, capitão-mor dos Sertões, em 1697; o surgimento da Vila Nova da Rainha; até a elevação à categoria de cidade, em 11 de outubro de 1864.

As feiras Central e da Prata foram os locais considerados inspiradores para o artista plástico Josafá de Orós gravar em madeira e preservar a cultura local, homenageando, dessa forma, a cidade que o acolheu.

Passando por Campina Grande, o vento se declara à cidade por ser tão bela, sincera e transparente. É dessa forma que o cantor e compositor Júnior Cordeiro expressou a admiração que sente por Campina. Júnior usou da subjetividade para escrever a letra de uma música especial para os 148 anos do aniversário da cidade.

Foi com um texto inédito que o ator e diretor teatral Saulo Queiroz escolheu homenagear Campina Grande. Os leitores do JORNAL DA PARAÍBA vão poder ler a sinopse e conhecer os personagens da comédia que aborda a briga de dois colunistas campinenses, Rosenildo do Rêgo e Dorivan da Costa, que atuaram na cidade até a década de 1990.

Junto com a equipe de reportagem, o diretor e roteirista Wagner Pina percorreu três pontos da cidade, a avenida Brasília, a avenida Floriano Peixoto e a pracinha dos Namorados, no bairro do Serrotão, onde ele considera locais inspiradores. Pina não esconde o fascínio que tem pelo céu lindo coberto pelas copas das árvores ao longo das duas avenidas. A pracinha dos Namorados foi escolhida por ele por proporcionar um belo pôr-do-sol, que encanta junto com a paisagem da cidade vista do alto.

Campina Grande foi descrita pelo fotógrafo Xico Morais em quatro imagens: duas delas de um dos cartões-postais da cidade, o Açude Velho, sob a luz natural e a outra refletida à noite; e o Açude Novo, onde se encontra o marco zero do município, o obelisco. Mas visto do alto, a fotografia pôde revelar a cidade à noite, com o crescimento imobiliário e ícones da cultura e da arte, como o Teatro Municipal Severino Cabral. A grandiosidade d’O Maior São João do Mundo também não passou despercebida pelo fotógrafo, que registrou o show pirotécnico, simbolizando a abertura da festa que dura 31 dias.

Nas páginas seguintes, o leitor vai poder apreciar o que Campina Grande mais encanta aos artistas que trabalham com literatura, cordel, música, fotografia, teatro, cinema e artes plásticas. É um espaço para contemplar as belas imagens e textos que abordam o tema proposto para homenagear a Rainha da Borborema.