Com o objetivo de conscientizar a população sobre essas necessidades básicas dos portadores da síndrome, a Apae-PB vem distribuindo, desde o final do ano passado, uma cartilha explicando como lidar com essas pessoas, enfatizando que pequenas mudanças de hábitos podem contribuir para a qualidade de vida do portador. “A cartilha mostra que é possível dar uma vida normal para essas pessoas. Falamos sobre exames, características, como trabalhar o desenvolvimento deles, entre outros temas”, explicou Ana Maria Costa, diretora Clínica da Apae–PB.
A cartilha enfatiza ainda atitudes que devem ser adotados por aqueles que convivem com os portadores da doença, dentre elas a paciência de conversação, o tratamento de igual para igual, o estímulo à educação e os problemas típicos da chegada da puberdade, como as dúvidas sexuais e mudanças corporais, por exemplo.
Esse último tópico, segundo Ana Maria Costa, deve ser observado com atenção pelos pais, para que a criança consiga o melhor desenvolvimento psicológico possível. “É importante entender que os portadores, quando entram na adolescência, vão ter dúvidas sobre as mudanças do corpo e da mente, assim como todo mundo tem. O problema é que muitos pais, por excesso de zelo, tratam os adolescentes e homens como eternas crianças e isso prejudica o desenvolvimento deles”, indicou.
Além da Apae, na Paraíba os atendimentos ao portador da síndrome de Down podem ser realizados na Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), localizada na rua Dr. Orestes Lisboa, s/n, Conjunto Pedro Gondim.
