CG deve ganhar unidade de coleta seletiva

Ações integram o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; investimento no projeto será de R$ 300 mil.

A primeira unidade de coleta seletiva de Campina Grande deve ser construída no segundo semestre deste ano. A obra beneficiará aproximadamente 400 catadores de material reciclável, de quatro cooperativas da cidade.

O investimento final do projeto, incluindo construção e aquisição de equipamentos, foi calculado em R$ 300 mil. Mais três unidades, com o mesmo padrão, serão construídas a partir de 2015.

As ações integram o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), que foi apresentado ontem, em versão preliminar, durante audiência pública realizada na Vila do Artesão.

De acordo com o secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente do município, Geraldo Nobre, esta primeira unidade será construída numa área de aproximadamente seis hectares, na Alça Sudoeste, por trás da fábrica Embratex.

“Estes galpões deverão ser capacitados com balança, unidades de separação, classificação e tratamento de lixo, veículos para o transporte do material. A nossa proposta é de criar pelo menos quatro unidades de recebimento do lixo para reciclagem. Os outros locais ainda estão sendo definidos”, completou.

Para o prefeito Romero Rodrigues a coleta seletiva tem que ser priorizada. “É o viés principal da legislação federal.

Evidentemente é necessário seguir várias etapas, de acordo com várias normas, para execução deste plano. Vamos priorizar a reciclagem e apoiar os catadores, garantindo a preservação ambiental e o apoio aos trabalhadores que lidam diretamente com a coleta”, afirmou.

O PLANO

O PMGIRS está sendo elaborado pela Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), com a participação de representações da sociedade civil e da empresa Consultoria em Saneamento Ambiental Ltda (Ecosam), e definirá as diretrizes e estratégias para a gestão integrada de resíduos sólidos urbanos nos próximos 20 anos.

ATERRO

Conforme o secretário Geraldo Nobre, não há prazo para construção do aterro sanitário da cidade. “A construção do aterro requer um investimento da ordem de R$ 12 milhões e uma área de 100 hectares. Campina não tem estes recursos, teremos que buscá-los junto ao governo federal, mas somente após a elaboração de um projeto que precisa estar em consonância com as exigências de vários órgãos ambientais”, explicou.