Cirurgiões do Arlinda Marques aceitam acordo e atividades serão retomadas

Cirurgiões pediátricos entraram em acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e os plantões cirúrgicos serão retomados nesta terça-feira (8).

Da Redação
Com Secom-PB

Desde o ano passado as atividades dos cirurgiões pediátricos do Hospital Infantil Arlinda Marques, em João Pessoa, estavam paralisadas, mas nesta segunda-feira (7) os médicos entraram em acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e os plantões cirúrgicos serão retomados nesta terça-feira (8).

A reunião que concluiu uma negociação que começou em janeiro ocorreu na sede da SES, entre os representantes da categoria e o secretário de Saúde, Mário Toscano

A Cooperativa dos Cirurgiões (Coopecir-PB) reivindicava o pagamento dos vencimentos que estavam em aberto desde 2010, além da renovação imediata do contrato de prestação de serviços com a SES.

Com a paralisação, cerca de 30 cirurgias diárias deixaram de ser realizadas. As crianças em casos mais graves estavam sendo operadas em outros hospitais da Capital. Já os pacientes classificados como eletivos, sem necessidade de intervenção cirúrgica de urgência, aguardavam internados no Hospital Arlinda Marques, recebendo a assistência médica adequada.

Acordo 

Em 25 de janeiro, a Secretaria de Saúde propôs à categoria a assinatura de um termo de ajustamento de conduta (TAC) em que o órgão garantia o pagamento dos débitos em atraso deixados pela antiga gestão, além do lançamento de uma licitação pública para contratação de cirurgiões pediátricos, que seria publicada até o dia 10 de fevereiro. A proposta não foi aceita pela categoria, que exigiu a assinatura de um contrato emergencial com o pagamento dos débitos em aberto.

A reunião em que foi fechado o acordo entre cirurgiões e SES ocorreu na sede da Promotoria da Saúde e foi intermediada pela promotora Fátima Bezerra. O secretário Mário Toscano relata que todos os esforços foram empregados para garantir a solução do problema o mais rápido que fosse possível e pondo fim a uma situação herdada da gestão anterior. “O maior problema foi a falta de confiança que herdamos, já que nós não podíamos fazer um contrato sem dotação orçamentária e precisávamos da confiança da classe”, comentou o secretário.

“É importante frisar que nenhuma criança foi prejudicada e aquelas que precisavam de cirurgia com urgência foram transferidas. Todas receberam tratamento médico, além disso, o ambulatório do Hospital Arlinda marques continuou com o atendimento normal”, completou.

Atualizado às 12h35