Uma fiscalização realizada nesta quarta-feira (3) pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) no Hospital Infantil Arlinda Marques constatou diversas irregularidades. A informação foi repassada pelo diretor do Departamento de Fiscalização do órgão, João Alberto Moraes Pessoa.
“Encontramos um hospital superpovoado, com crianças em todos os setores, corredores, etc, dormindo no chão, algumas vezes. Tinha mães que forraram lençóis para deitar no chão, por falta de leitos. Crianças esperando quatro, cinco dias por uma internação, crianças reclamando de fome porque não chegava comida”, relatou João Alberto ao portal G1 Paraíba.
Ainda conforme ele, profissionais do local também estavam sob risco de agressão, uma vez que já haviam sofrido violência por parte de parentes de pacientes. João Alberto ressaltou que, apesar dos problemas encontrados, não foi possível fazer uma interdição ética no local.
O órgão efetuou uma denúncia às Promotorias da Criança e do Adolescente, da Saúde e do Consumidor do Ministério Público da Paraíba e ao Ministério Público Federal, solicitando sequestro financeiro para que as crianças pudessem ser transferidas temporariamente para a rede privada.
