Dezoito professores da Paraíba estão concorrendo na fase regional do Prêmio Professores do Brasil, que vai anunciar os nomes que seguem para a fase nacional nesta segunda-feira (15), Dia do Professor. O prêmio é promovido pelo Ministério da Educação, que também vai anunciar 20 ganhadores da premiação especial. Os seis vencedores nacionais serão conhecidos em 29 de novembro, no Rio de Janeiro.
Os professores são responsáveis por projetos em todas as fases do ensino: creche, pré-escola, ciclo de alfabetização (que inclui os três primeiros anos do ensino fundamental), 4º e 5º anos do fundamental, 6º ao 9º ano do fundamental e ensino médio. Um projeto é considerado vencedor e outros dois são indicados como destaques.
Veja a lista dos projetos da Paraíba vencedores e destaques na fase estadual no site do Prêmio Professores do Brasil.
Universo de temas trabalhados
Os temas dos projetos paraibanos são variados, trabalhando questões como a iniciação ao interesse pela literatura ainda no berçário, identidade, cultura lúdica do quilombo, tecnologias e educação especial, bullying e até um sistema de tratamento de águas usadas em um lava jato está entre os projetos premiados no estado. Disciplinas como matemática, línguas e linguagens, história e biologia também entrem na lista, com projetos que tratam dos 70 anos do campo de concentração de Auschwitz e da capacidade da acácia branca contribuir no tratamento de água.
Entre os projetos premiados no estado estão iniciativas de João Pessoa e Campina Grande, mas também de São Bento e Bayeux, mas Sousa, Frei Martinho, Lucena, Olho D’água, Santa Rita, Sumé, Pedras de Fogo e Desterro também têm projetos destacados no prêmio. Este ano, 4.040 professores da educação básica da rede pública de todo o país se inscreveram no Prêmio Professores do Brasil.
Paraíba premiada em 2014
A última presença paraibana na premiação nacional aconteceu na edição de 2014 do Prêmio, quando o professor de arte na educação infantil Maurício Barbosa de Lima foi um dos contemplados. Ele participou com um projeto chamado de ‘jogos corporais’ desenvolvido na creche Pequeno Príncipe, em Cabedelo. As atividades envolviam 61 crianças entre 2 e 4 anos e usavam jogos corporais criados pela coreógrafa mineira Angel Vianna.
O objetivo era era estimular a turma a conhecer o próprio corpo a partir da música, da dança e do teatro. A práticas ainda utilizava tintas, pincéis e figurinos e provocava o desenvolvimento da imaginação. O projeto transformou o pátio da creche em floresta, casa mal-assombrada, buraco do senhor rato, estimulando as crianças a experimentarem diversas formas de se movimentar. Elas ainda experimentavam a manipulação de bonecos, atividade que trabalha as articulações das mãos, a musculatura dos braços e a concentração.
