EJA atende 29 prisões em 15 cidades da PB

Gerente da Educação de Jovens e Adultos diz que são 1.302 detentos matriculados.

O ensino prisional é vinculado ao programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), pois se trata de uma educação especial, pelo fato desses estudantes não poderem frequentar a escola.

A gerente executiva do EJA no Estado, Mara Oliveira, disse que conforme aponta a pesquisa, nos dois últimos anos, a Paraíba cresceu em relação ao número de apenados em atividade educacional. Segundo ela, o resultado é decorrente inicialmente de um levantamento diagnóstico realizado em 2011, bem como da implantação da educação sistemática nos presídios. “Antes disso, os presos assistiam aula apenas para fazer o exame de certificação (Supletivo). Após o nosso levantamento, as aulas passaram a ser regulares em diversas unidades prisionais”, ponderou.

Segundo Mara Oliveira, a ação de educação em prisões está atendendo 29 unidades prisionais distribuídas em 15 municípios paraibanos, sendo eles João Pessoa, Campina Grande, Patos, Guarabira, Pombal, Pedras de Fogo, Pilar, Ingá, Itabaiana, Cajazeiras, Sousa, Itaporanga, Santa Rita, Princesa Isabel e Catolé do Rocha. “Para atender à demanda da Educação nas Prisões, na modalidade EJA, trabalhamos com os níveis de Ensino da Alfabetização (Ler, Entender e Fazer), I Segmento da 1ª à 4ª série, II Segmento que vai da 5ª à 8ª série e Ensino Médio, do 1º ao 3º ano”, detalhou.

De acordo com a gerente executiva do EJA, o quantitativo de alunos presos, matriculados por níveis de ensino em todo o Estado, é de 1.302 detentos, sendo 242 na alfabetização, 523 no Fundamental I (1ª à 4ª série), 450 no Fundamental II (5ª à 8ª série) e 87 matriculados no Ensino Médio.