Estudantes cobram novas residências

Estudantes cobram melhorias desde o início do ano, principalmente estruturais, já que os prédios apresentam rachaduras, vazamentos e mofo.

Convivendo com diversos problemas nas cinco residências universitárias da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), os estudantes que moram nesses locais foram recebidos na manhã de ontem pelo reitor da instituição, professor Edílson Amorim, e cobraram melhorias urgentes. Reivindicando principalmente um novo local para 45 alunos que residem na casa universitária localizada no bairro da Prata, o reitor garantiu que dentro de um mês irá relocá-los em oito apartamentos localizados no bairro do Catolé.

Ao todo, a UFCG abriga 98 estudantes que desde o início do ano estão cobrando por melhorias, principalmente estruturais, já que os prédios apresentam rachaduras, vazamentos e mofo, o que inviabiliza a estadia dos alunos. Segundo Danielly Macêdo, 21 anos, natural da cidade de Cubati e estudante do curso de Letras, o ideal seria a construção de uma residência nova, mais ampla e que pudesse integrar todos os alunos que não são naturais de Campina Grande, mas que estudam na cidade.

“A residência da Prata está caindo aos pedaços. Não temos como continuar morando lá por muito tempo. É necessário que uma nova residência seja construída para abrigar todos os alunos. O local já foi condenado pelos órgãos competentes, mas até agora nada se resolveu. Esperamos que o reitor cumpra com esse prazo que ele determinou porque não podemos ficar mais nessa situação”, afirmou a aluna que ainda denunciou uma superlotação que há nos quartos das residências.

O reitor José Edílson explicou que no máximo em um mês já terá conseguido vencer todo o trâmite burocrático para relocar os alunos no bairro do Catolé, uma vez que no período licitatório nenhuma imobiliária que possuísse imóveis nas proximidades do Campus I concorreu. “Teremos tempo suficiente para a preparação dos contratos, mudança do mobiliário e providenciar a transferência. O investimento feito será de menos de R$ 10 mil por mês", destacou.