Ex-policial militar é preso suspeito de planejar crime contra casal encontrado morto na BR-230

Suspeito detido era ex-companheiro da vítima e não aceitava fim do relacionamento, diz delegado da Polícia Civil.

Casal foi morto em janeiro
Ex-policial militar é preso suspeito de planejar crime contra casal encontrado morto na BR-230
Casal foi morto em janeiro na BR-230 (Foto: arquivo pessoal)

A Polícia Civil de Patos prendeu temporariamente nesta terça-feira (8) um ex-policial militar, de 52 anos, suspeito de planejar o crime contra o casal Guilherme Alves e Tayza Kelly, encontrado morto com vários tiros em um veículo na BR-230 em janeiro deste ano. O crime aconteceu no Km 305 entre os municípios de Santa Luzia e São Mamede, na região do Sertão da Paraíba.

Conforme informação da Polícia Civil, o suspeito era ex-companheiro de Tayza Kelly e foi detido na cidade de São José de Espinharas. Ele é apontado pela investigação como autor intelectual do crime. “Foram cumpridos quatro mandados pela Polícia Civil referente a este processo, um deles de prisão temporária que se refere ao suspeito de planejar e mandar executar o crime. E outros três de busca e apreensão que envolve outros suspeitos que são investigados no inquérito”, revelou o delegado da Polícia Civil, Elcenho Engel.

Delegado Patos Elcenho Engel (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
Delegado Patos Elcenho Engel (Foto: Reprodução/TV Paraíba)

Ainda de acordo com o delegado, a motivação do crime pode estar relacionada ao comportamento do suspeito, que não não aceitava o fim do relacionamento com a vítima. “O processo de investigação realizou mais de 30 oitivas e os indícios apurados até o momento levam à motivação do crime em razão de que o suspeito não aceitava o fim da relação, mas o trabalho ainda continua e isso será apontado ao final de tudo”, concluiu.

As informações sobre a investigação e o cumprimento dos mandados foram divulgadas pela Polícia Civil nesta terça-feira durante uma entrevista coletiva à imprensa na cidade de Patos. O caso é acompanhado também pelos delegados Diego Beltrão e Gaudêncio Neto.