Ex-presidiário e albergado são assassinados a tiros em Campina

Crimes aconteceram em menos de 24 horas e em bairros diferentes de Campina Grande, segundo informações da Copom.

A Polícia Militar registrou dois homicídios na cidade de Campina Grande em menos de 24 horas. O primeiro crime ocorreu no bairro Centenário na noite da última segunda-feira e um ex-presidiário de 23 anos que era viciado em drogas foi executado com seis tiros por quatro homens de motos. O segundo homicídio ocorreu na feira central da cidade por volta das 8h de ontem. Este ano já foram registrados 123 homicídios na cidade, segundo dados da Polícia Civil.

O albergado Joarlan da Silva Souza, 23 anos, foi morto com dois tiros no pescoço quando chegava à feira para trabalhar descarregando caminhões. Assassino estava de moto e já chegou atirando.

De acordo com informações da Central de Operações da Polícia Militar (Copom), a vítima morava na rua Cassimiro de Abreu no bairro do José Pinheiro e já havia cumprido pena por roubo. O albergado morreu no local após ser atingido pelos tiros. A Polícia Militar foi chamada e realizou rondas na região, mas não conseguiu prender nenhum suspeito de ter praticado o crime e informou que as testemunhas se negaram a passar detalhes sobre o ocorrido.

Já no Centenário, moradores chamaram a Polícia Militar (PM), por volta das 19h da última segunda-feira, após terem ouvido alguns disparos de arma de fogo. Uma viatura foi até o local e encontrou no campo São Luiz o corpo do ex-presidiário Anderson Luilson de França, 23 anos. Conforme informações da PM, quatro homens em duas motos de cor escura foram vistos se aproximando da vítima e atirando. Ele foi atingido por um tiro no pé, um outro na cabeça e ainda quatro na região das costas. Ao lado do corpo os PMs encontraram um aparelho celular, R$ 96 e 21 papelotes de maconha.

De acordo com o pai da vítima, Luiz da Silva Salviano, o filho era viciado em drogas, mas apresentava um comportamento tranquilo dentro de casa. “Ele era viciado em maconha, já tinha sido preso, mas eu não sei se ele tinha inimigos porque ele nunca falava aqui dentro de casa sobre a vida dele lá fora”, disse o pai da vítima.

O pai de Anderson ainda relatou que espera que o crime contra o filho não fique impune e que a justiça seja feita. “Eu espero que a polícia prenda quem matou meu filho e que eles paguem pelo que fizeram”, falou Luiz.