Termina na próxima terça-feira (3), o prazo para que os donos de motonetas de 50 cilindradas, conhecidas como cinquentinhas com numeração de chassi com final 1, 2 e 3 emplaquem seus veículos junto ao Departamento Trânsito Estadual (Detran). Além da corrida contra o tempo, os proprietários de Campina Grande estão enfrentando outros problemas. Para emplacar a moto é necessário o número do Renavan e nem todas as motos tiveram o registro homologado pelas lojas, no momento em que foram vendidas.
Desde o início da semana, as concessionárias estão lotadas de clientes em busca do Renavan. Alguns dizem que já foram a loja fazer o registro, mas, ao retornarem ao Detran foram informados de que o número ainda não foi homologado. “Fica difícil assim. E o prazo já está sendo encerrado. Nosso medo é passar do tempo de emplacamento e que nossas motonetas sejam apreendidas”, disse Rossana Crisntina, 36 anos, dona de uma ‘cinquentinha’.
O superintendente da 3ª Circunscrição Regional de Trânsito (3ªCirtran), Rossandro Agra, disse que o problema está acontecendo com apenas uma das concessionárias. “Os funcionários informam ao cliente que o registro foi feito e que o problema está no sistema do Detran, o que não é verdade, pois estamos recebendo os registro das demais empresas”, disse ele.
Rossandro Agra disse que o prazo deveria ser encerrado neste sábado (30), mas por conta do feriado do Dia do Servidor Público, foi adiado. O superintendente orienta que os donos de motonetas exijam uma declaração da empresa, informando que foi dada a entrada no Renavan, para em casos de blitzen comprovar que estão em busca de sanar a situação.
A concessionária informa que a filial em Campina Grande não tem acesso ao sistema de registro de Renavan, e que estão solicitando o registro na sede do fabricante, o que deve levar alguns dias.
Para emplacar a motoneta o proprietário precisa do número do Renvan, e da nota fiscal original de compra em seu nome. Caso a nota esteja em nome de outra pessoa, o proprietário precisa fazer um documento de comunicação de venda registrado em cartório com as firmas do vendedor e comprado reconhecidas. A moto também precisa atender aos critérios e ter os acessórios exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
