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VIDA URBANA

Feirantes reclamam de insegurança

Comerciantes tiveram boxes arrombados e reclamam da insegurança, que segundo eles, tem afastado clientes da Empasa.

Publicado em 05/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:51

O protesto realizado há menos de 15 dias na sede da Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa) em Campina Grande, no bairro do Alto Branco, não surtiu o efeito desejado pelos comerciantes do local. Eles se queixam de que nenhuma providência concreta foi tomada para reforçar a segurança. Segundo eles, o problema de insegurança tem causado prejuízos financeiros e afastado os clientes da empresa.

No último dia 23, os comerciantes interditaram a rua de acesso ao local e queimaram pneus para chamar a atenção da diretoria da empresa, reivindicando medidas para melhorar a estrutura da Empasa. Mesmo assim, segundo eles, nenhuma medida concreta foi tomada para resolver o principal problema do local, que é justamente a falta de segurança.

De acordo com o comerciante Reginaldo Procópio, os bandidos continuam a agir no local durante a noite, uma vez que não há segurança na empresa fora do horário comercial. Se aproveitando disso, no último final de semana bandidos fizeram um buraco no muro de trás do local e arrombaram os boxes de vários comerciantes. Do boxe de Reginaldo foi levada a quantia de R$ 150,00 em moedas e uma parte do estoque de frutas.

“Nada mudou e nós continuamos sendo vítimas das ações dos criminosos. Conversando com os comerciantes, já soubemos que foram pelo menos 12 arrombamentos. Eles levaram frutas, balanças e dinheiro. Em alguns casos, os cadeados foram quebrados ao meio com um alicate”, relatou a comerciante Tânia Maria, que comercializa no local há mais de 20 anos.

Segundo ela, caso não seja tomada nenhuma providência por parte da administração, os comerciantes vão se reunir para deixar de pagar a mensalidade à empresa. “Se eles não investirem em segurança, vamos pegar o dinheiro que pagamos a eles e pagarmos segurança por conta própria”, informou.

A comerciante relata que depois do protesto houve uma reunião com a gerência da empresa e a Polícia Militar (PM), o que não foi suficiente para resolver o problema. “Há dois policiais aqui, mas quase não há vigilantes e eles não dão conta da demanda.

Infelizmente, as pessoas estão ficando com medo, porque também há assaltos aqui dentro durante o dia, e isso está afastando os nossos clientes”, reclamou.

Uma das vítimas da ação dos criminosos no último final de semana foi Miguel Martins. Ele tem uma loja de frutas, que foi arrombada pelos bandidos. De lá eles levaram R$ 1 mil e uma balança. Um homem de 40 anos, que preferiu ter a identidade preservada, também teve prejuízos no final de semana. O cadeado do boxe dele foi quebrado e os criminosos levaram R$ 150,00 e alguns produtos.

GERÊNCIA DIZ QUE ADOTOU MEDIDAS

O gerente da empresa em Campina Grande, José Ronaldo de Sousa, informou que a administração só teve conhecimento de três arrombamentos, ocorridos na madrugada do sábado.

“Os comerciantes dizem que foram 12 casos, mas, infelizmente, nós não temos como saber, pois muitos deles não prestam queixa na polícia, nem procuram a gerência para informar oficialmente. Nós pedimos que quando qualquer ação desse tipo ocorrer, as pessoas nos procurem e formalizem a queixa, pois sem tomar conhecimento não temos como tomar providências”, explicou.

De acordo com José Ronaldo, alguns dias antes do protesto, a administração já estava planejando fazer algumas mudanças para melhorar a segurança no local. Ainda segundo ele, parte dessas medidas já estão em vigor.

“Já proibimos a entrada de motociclistas usando capacete na empresa e modificamos o horário de funcionamento. Das 13h às 3h só podem entrar comerciantes a pé ou caminhões para fazer carga e descarga. Em reunião com a PM, também conseguimos que a viatura que faz rondas no bairro passe aqui com maior frequência, reforçando a segurança”, destacou.

O gerente regional disse ainda que vai colocar cinco seguranças, um por galpão, trabalhando à noite para tentar evitar as ações dos criminosos quando a empresa estiver fechada.

“Eles entram cavando buracos na parede. Já fechamos vários, mas eles abrem outros. Esperamos que com o reforço na vigilância as ações diminuam”, afirmou.

Em relação à ameaça dos comerciantes de não pagar a mensalidade, José Ronaldo disse que a medida não tem sentido, acrescentando que quem não estiver em dia com os pagamentos poderá ter a mercadoria bloqueada.

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Jornal da Paraíba

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