Fogo que matou duas no Serrotão começou com cigarro, diz perito

Incêndio aconteceu no dia 5 e duas detentas morreram carbonizadas. Presa que começou o fogo estava recolhida na sala de reconhecimento.

O incêndio que levou duas detentas a morrerem carbonizadas no Presídio do Serrotão, em Campina Grande, começou por causa de um cigarro. A informação é do laudo do perito em incêndio do 2º Batalhão de Bombeiros Militar de Campina Grande, o major Fábio Santos, divulgado nesta quinta-feira (12).

A perícia foi feita para identificar as causas do incêndio que aconteceu no início do dia 5 de janeiro. As detentas Tamires Faustino, de 26 anos, e Ionelle da Silva, de 22 anos, morreram carbonizadas. De acordo com o laudo do perito, o incêndio teve início por ação de uma das detentas, que estava recolhida na sala de reconhecimento.

O fogo tomou proporções incontroláveis, segundo o laudo, até a chegada do Corpo de Bombeiros, que controlou as chamas e extinguiu o incêndio. Outras quatro detentas foram levadas para o Hospital de Trauma de Campina Grande, enquanto as demais foram atendidas no presídio. De acordo com a direção do estabelecimento prisional, não houve nenhum indício de motim entre as detentas.