A polícia constatou que o menino encontrado morto na manhã desta sexta-feira (12) com as mãos e pés amarrados foi morto com dois disparos de arma de fogo. Segundo a mãe dele, o garoto era viciado em maconha e costumava dormir fora de casa. Ele foi morto por volta da meia noite da quinta-feira (11) e jogado em um matagal que fica há cerca de dois quilômetros da residência dele.
Segundo a mãe, o menor saiu de casa por volta das sete da manhã da quinta-feira para trabalhar carregando compras em frente a um supermercado, como fazia todos os dias. Ela disse que perguntou se ele voltaria para dormir em casa e o menino assegurou que sim. A mãe só soube da morte hoje pela manhã. Fora ele, a mãe tem outros três filhos. O pai foi assassinado.
Conhecido dos moradores do João Paulo II, onde morava, o garoto vivia pela rua, apesar de estar matriculado no segundo ano de uma escola do bairro. A diretora-adjunta da unidade escolar em que ele estudava, Arlete Chacon, disse que ele apresentava comportamento agressivo e por diversas vezes teve que ser encaminhado ao Conselho Tutelar e Ministério Público para provicências. "Era um aluno de risco", disse.
No meio do lixo
o corpo do menor de 11 anos foi encontrado pela polícia no bairro Funcionários IV, em João Pessoa, no início da manhã desta sexta-feira (11). As equipes chegaram ao local após serem acionadas por moradores que teriam visto o corpo.
De acordo com a delegacia de homicídios, o corpo estava em meio ao lixo em um matagal na rua Trajano Lopes e foi encontrado com perfurações de arma de fogo na cabeça, com mãos e pés amarrados e com sinais de espancamento.
A Delegacia de Homicídios de João Pessoa acompanha o caso, mas até agora não há informações do que possa ter motivado o crime. O corpo da criança foi encaminhada para a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) de João Pessoa.
