Greve e paralisações a partir desta semana

Semana começa com greve em vários órgãos públicos do Estado.

Servidores lotados em, pelo menos, sete instituições públicas da Paraíba vão realizar na próxima semana uma série de mobilizações em busca de melhores condições de remuneração e trabalho. Alguns farão manifestações e paralisações por 24 horas; outros se reunirão em assembleias; e ainda haverá categorias que iniciarão greve por tempo indeterminado. Ao todo, as ações deverão mobilizar cerca de nove mil funcionários.

Amanhã começa a greve dos técnico-administrativos da Universidade Federal da Paraíba. Ao todo, serão 4.200 pessoas, segundo estimativa do sindicato da categoria, que irão suspender as atividades em protesto contra o governo federal.

Eles reivindicam a rediscussão de um reajuste salarial concedido em 2012, quando os servidores ficaram sem trabalhar por quase 3 meses.

Com a greve, todos os serviços administrativos executados nos campi de João Pessoa, Rio Tinto, Bananeiras e Areia ficam prejudicados. Apenas os serviços essenciais irão funcionar. Entre eles, estará o fornecimento de alimentação a alunos residentes da UFPB pelo Restaurante Universitário.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintesp), Severino Ramos, explicou que os servidores lotados no Hospital Universitário Lauro Wanderley não irão suspender os trabalhos na segunda.

“O HU vai continuar funcionando normalmente por até uma semana depois. Os servidores da instituição ainda vão dialogar para amenizar os transtornos aos pacientes. Mesmo trabalhando, os funcionários estarão mobilizados e em atividade de greve. Essa manifestação é de responsabilidade do governo, que não atendeu minimamente a nossas reivindicações”, disse Ramos.

Apesar de o Sintesp também representar os quase 1.800 servidores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), ainda não há definição de greve na instituição campinense. De acordo com Severino Ramos, a paralisação das atividades na UFCG será discutida em assembleia que ocorrerá na quarta-feira. “Na UFCG há outros processos em curso, problemas de ordem interna que precisam ser resolvidos e são respeitados por nosso sindicato”, disse Ramos.