Da Redação
A direção do hospital Treze de Maio, em João Pessoa, já começou a ouvir as pessoas envolvidas no incidente da madrugada desta quarta-feira (20). A dona de casa Maria da Penha, de 43 anos, morreu no estacionamento da unidade de saúde. A família da vítima acredita que houve negligência do hospital e do Samu.
O auxiliar de administração do hospital, Marco Antônio Queiroz, disse ao Paraíba1 que o médico que estava de plantão já foi ouvido e afirmou que não houve demora no atendimento. “O médico disse que quando foi informado sobre a paciente foi imediatamente atendê-la, mas quando chegou no local a mulher já estava morta”, explicou. O médico também não pode dar o atestado de óbito, porque a dona de casa já estava sem vida no momento do atendimento.
Sobre a lentidão no atendimento, o auxiliar de administração explicou que quando os parentes estão com um ente querido para ser socorrido, qualquer minuto pode parecer uma demora muito grande. “É importante esclarecer o fato, já que o hospital atende desde 1968 e tem um nome a zelar. Não queremos que a dor de uma família venha denegrir a empresa”, finalizou.
A equipe de enfermagem, que estava na hora do incidente, também será ouvida pelo hospital.
Entenda o caso
No fim da noite desta terça-feira (19), Maria da Penha começou a sentir fortes dores na região do peito, a filha da dona de casa ligou imediatamente para o Samu, 192, mas segundo ela, a atendente quis fazer o socorro por telefone.
Sem aguentar a dor, mãe e filha saíram correndo em direção ao hospital 13 de Maio. Lá, a filha explicou o que estava acontecendo, mas já era tarde demais. Maria da Penha morreu na porta da frente do hospital
A filha da vítima acredita que os médicos demoraram muito para atender a dona de casa.