Isea amplia número de leitos para 150 em CG

Além da ampliação de 118 para 150 leitos, enfermaria destinada à mulheres que passaram por cirurgia também foi inaugurada.

O Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, ampliou o número de leitos, passando de 118 para 150. Parte dos leitos estão instalados na Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, localizada nas proximidades da maternidade e que receberá uma verba mensal de R$ 60 mil do governo federal para o seu funcionamento. Também foram inauguradas, durante uma solenidade ontem pela manhã, uma nova enfermaria, onde serão abrigadas mulheres que passaram por cirurgia.

A inauguração aconteceu na própria maternidade, onde já está funcionando a nova enfermaria com 12 novos leitos e que deverá ser utilizada para observação das mães no pós-cirúrgico. O espaço foi reconstruído através de uma transformação da ala administrativa. Outros 20 leitos foram inaugurados na Casa da Gestante, que está funcionando na rua João da Mata, onde serão instaladas mães que já receberam alta, mas que aguardam a liberação de seus bebês.

Segundo a secretária Municipal de Saúde, Lúcia Derks, a prioridade é para abrigar mães que não morem em Campina Grande, garantindo que outros leitos sejam desocupados no Isea e que possam atender casos mais urgentes. De acordo com ela, para o funcionamento do novo local, estão sendo investidos R$ 60 mil mensalmente, através do governo federal.

“É uma ação muito importante, na medida que ampliando o número de leitos, mais mulheres poderão ser atendidas rapidamente, já que mais leitos ficarão desocupados”, disse.

Conforme o prefeito Romero Rodrigues, a segunda etapa da ampliação do Isea acontecerá através da criação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dentro da própria maternidade, que hoje transfere as mães para os hospitais da Clipsi e Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), nestes casos especiais.

“Eu diria que ainda não é a solução do problema, já que a demanda de Campina é muito grande, mas acho que talvez nos últimos 10 anos é a primeira vez que a gente consegue aumentar o número de leitos no Isea. O nosso próximo compromisso é que, até 2014, possamos construir uma UTI para as mães. Eu acho que é inadmissível na atualidade ter um hospital do porte do Isea e não ter uma UTI, sendo que na hora da necessidade e da urgência ter que transferir uma mãe para a FAP ou para Clipsi”, informou.

A diretora do Isea, Marta Albuquerque, contou que a Casa da Gestante recebeu o nome do médico Flaviano Xavier Guedes, por ter sido ele um profissional que atuou de forma pioneira em projetos de parto humanizado, durante 10 anos que atuou no Isea. O obstetra e ginecologista faleceu em 2005. O Isea é especializado em atendimento de alto risco e realiza hoje, em média, 300 partos mensalmente.