João Pessoa tem 12 bairros com risco para infestação do Aedes

Conforme o LIRAa,  Cruz das Armas tem o maior índice.

Doze bairros de João Pessoa estão entre os que mais apresentam riscos para presença de focos do mosquito Aedes Aegypti. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (13) pela Secretaria Municipal de Saúde com base no Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). O estudo foi feito entre os dias 4 e 8 deste mês.

Conforme o LIRAa, o bairro de Cruz das Armas tem registrado o maior índice. Além dele, estão na relação Alto do Mateus, Jardim Veneza, Bairro das Indústrias, Distrito Industrial, Costa e Silva, Ernani Sátiro, Jaguaribe, Ilha do Bispo, Varadouro, Treze de Maio e Padre Zé.

A pesquisa apontou que o Índice de Infestação Predial (IIP) em João Pessoa é de 0,8%, ou seja, a cada 125 imóveis 1 apresentara risco de reprodução do mosquito. Durante o período de investigação, foram inspecionados mais de 13 mil imóveis, em 29 regiões da capital.

O estudo é desenvolvido por meio de amostragem e é realizado quatro vezes ao ano, com objetivo avaliar o risco de reprodução do mosquito nos bairros com maior incidência.

Com o estudo, os técnicos identificaram ainda a distribuição geográfica de cada espécie como: Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya; e o Aedes albopictus e Culex quinquefaciatus, que é o pernilongo doméstico.

Segundo o levantamento das espécies encontradas, quanto a identificação do vetor, 0,1% era da espécie Aedes albopictus, que pode transmitir a Chikungunya, e 0,8% Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e Chikungunya. De acordo com o gerente do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses, Nilton Guedes, a pesquisa é importante para saber quais as regiões que precisam de intensificação no combate.

“Observamos que bairros como Cruz das Armas, Costa e Silva, Padre Zé e Ernani Sátiro foram os que mais apresentaram índice de infestação nos recipientes para armazenamento de água, quem vem sendo feito de forma inadequada. Já nos bairros Varadouro e Ilha do Bispo, os problemas são com sucatas e armazenamento de pneus”, destacou.