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VIDA URBANA

Julgamento dos acusados da morte de vereadora é adiado

Vereadora foi assassinada em abril de 2003 por questões políticas na Câmara Municipal de Aguiar; caso segue sem ser julgado.

Publicado em 22/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:10

Atendendo a solicitação do advogado Boris Trindade, foi adiado para o dia 9 de setembro o julgamento do policial militar Alexandre Magno Feliciano de Oliveira, 42 anos, acusado de participação no homicídio ocorrido em 2003 no município de Aguiar, que teve como vítima a então vereadora Aila Maria de Lacerda dos Santos. O julgamento estava marcado para ocorrer ontem no 2º Tribunal do Júri em Campina Grande, mas foi adiado em razão de problemas de saúde alegados pelo advogado do réu.

Além de Alexandre Magno, também seria julgado ontem o professor José Alberto Leite Ramalho, 49 anos, que segundo a promotoria participou do crime. No caso de José Alberto, a defesa alega que ele não foi intimado e por isso não poderia ser julgado. Foi solicitado então o desmembramento do processo, não havendo nova data para o julgamento dele.

O crime ocorreu no dia 24 de abril de 2003, quando Aila Maria de Lacerda saia de sua casa, no sítio Abóbora, e foi morta a tiros. De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Aila estava na garupa da moto quando foi abordada por Fabiano Matos de Farias, 23 anos, e Alexandre Magno.

Segundo o MPE, foi Fabiano quem efetuou os primeiros disparos contra a vítima. Já Alexandre Magno, conforme consta na denúncia, teria disparado mais um tiro contra Aila, logo após a dupla ter liberado o condutor da moto.

No caso de José Alberto Leite Ramalho, o Ministério Público Estadual o acusa de dar cobertura à ação da dupla de moto em um veículo Fiat Uno Branco, que estava próximo ao local onde o crime ocorreu. José Alberto e Alexandre respondem ao processo em liberdade.

De acordo com o promotor do caso Osvaldo Lopes, a morte da vereadora foi motivada por questões políticas na Câmara Municipal de Aguiar. Osvaldo Lopes explica que o grupo político ao qual pertence a família Ramalho, que tem três pessoas acusadas de participação no crime, teria perdido a presidência da Casa Legislativa na época e a vereadora teria influenciado na eleição.

Os outros acusados de envolvimento no crime, de acordo com o Ministério Público, são Francisco Adailson Cassimiro de Souza, 33 anos, na época funcionário da Câmara Municipal de Aguiar, o advogado José Horácio Ramalho Leite, 50 anos, e o médico José Paulo Wamberto Ramalho, 44 anos. Conforme o promotor, apenas Fabiano Matos foi julgado, mas está foragido da Justiça.

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Jornal da Paraíba

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