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VIDA URBANA

Ligação de termoelétrica a PBGás deve reduzir em 80% gases poluentes na Paraíba

Prospecção foi apresentada pelo presidente da Epasa, empresa exploradora no estado.

Publicado em 19/02/2019 às 11:40


				
					Ligação de termoelétrica a PBGás deve reduzir em 80% gases poluentes na Paraíba
A ligação da termoelétrica Epasa ao gasoduto da PBGás foi realizada nesta segunda-feira. Foto: Francisco França. Foto: Francisco França

O governador João Azevêdo participou, na manhã desta segunda-feira (18), do ato de ligação da termoelétrica Epasa ao gasoduto da PBGás, no Distrito Industrial, em João Pessoa. As termoelétricas geram energia que é distribuída pela rede elétrica para vários estados do país e, em caso colapso na rede elétrica, a termoelétrica tem capacidade de suprir a demanda de energia em mais de 40% do estado da Paraíba.

O presidente de Epasa, José Ferreira Abdal Neto, afirmou que a ligação do gás natural é um momento importante para a termoelétrica, já que com a conversão dos motores e caldeiras ao gás a emissão de gases poluentes sofrerá uma redução de cerca de 80%.

“Nesta primeira etapa, o uso do gás natural na geração de vapor das caldeiras já traz vantagens como a redução dos caminhões para o abastecimento do óleo, propiciando um ambiente mais limpo e seguro”, explicou José Ferreira Abdal Neto.

O presidente de Epasa adiantou que o próximo passo será a conversão dos motores ao gás natural. “Já iniciamos um projeto de pesquisa para a conversão de um dos motores e esperamos no segundo semestre do ano fazermos a ligação e sermos um dos grandes clientes da PBGás. No processo produtivo esperamos uma redução entre 17% e 20% do custo em relação ao óleo diesel. Isso é algo muito relevante”, completou.

Desenvolvimento

João Azevêdo destacou que a ligação das caldeiras para geração de vapor é um primeiro passo para que, no futuro, com a substituição dos motores a óleo, a usina possa funcionar toda no gás natural e servir até para a geração de energia. “Sabemos que as termoelétricas são importantes como energia complementar a hidroelétrica, solar e eólica e necessitamos que ela continue funcionando e que possa, com o gás natural, melhorar o seu processo produtivo, reduzir a emissão de poluentes e fortalecer a matriz energética do Estado”, observou.

O governador acrescentou que nos últimos oito anos a Paraíba buscou equacionar a distribuição de energia com a execução da linha de transmissão em 500 kW que liga Milagres, Cajazeiras, Santa Luzia e a linha de Campina Grande e João Pessoa, que permitirá a Paraíba ser um grande polo de distribuição. “Temos concedido incentivos fiscais e locacionais que geram a atração de novas indústrias, inclusive um conjunto de parques de energia eólica e placas fotovoltaicas instalados na Paraíba. Esse é o caminho para fortalecer a nossa matriz energética”, ressaltou.

Gasoduto maior

Na ocasião, também foi entregue 1,5 km da rede de gasoduto da PBGás no Distrito Industrial de João Pessoa. A nova rede poderá atender ao aterro sanitário e a outras indústrias que venham a se instalar no entorno da área.

Após a ligação simbólica do gás natural na Estação de Regulação e Pressão, o governador, acompanhado da vice-governadora Lígia Feliciano, dos diretores da PBGás, da Epasa e de secretários de estado conheceram as instalações e a central de monitoramento da 2ª maior usina a óleo combustível do Nordeste, que passa a utilizar o gás natural em suas caldeiras.

De acordo com a diretora-presidente da PBGás, Tatiana Domiciano, o investimento da companhia na construção do gasoduto e na ligação da termoelétrica foi de mais de R$ 1 milhão e o novo gasoduto poderá atender outras indústrias que venham a se instalar no entorno da área do Distrito Industrial. “Estamos garantindo que a 2ª maior termoelétrica do Nordeste a óleo possa operar suas caldeiras ao gás natural e em um futuro próximo incorporar também os seus motores, o que irá gerar um volume considerável de gás, que é um combustível que emite menos poluentes”, explicou.

Epasa

Epasa - As Centrais Elétricas da Paraíba S.A. – Epasa foi constituída para construir e explorar as usinas Termoparaíba e Termonordeste, vencedoras de leilão Aneel em 2007. A usina iniciou suas operações em dezembro de 2010. Considerando a potência instalada, as duas usinas, juntas, constituem a 2ª maior planta termoelétrica a óleo combustível no Nordeste, respectivamente.

A Epasa gera 450 empregos, sendo 156 empregos diretos de alta qualificação (engenheiros e técnicos) e cerca de 300 indiretos nas áreas de apoio, alimentação e transporte. A empresa também recebe incentivos fiscais do Governo do Estado, por meio da Receita do Estado e locacionais pela Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep).

Imagem

Angélica Nunes

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