Começou ontem o mutirão judiciário nos juizados especiais de João Pessoa e Cajazeiras. O objetivo é, em 90 dias, analisar mais de seis mil processos pendentes de sentença, que tramitam nos 2º e 4º Juizados Especiais Cíveis e 2º Juizado Especial Misto de Mangabeira, na capital, e Juizados Especiais Cível e Criminal de Cajazeiras. Desde a semana passada, a mesma ação é realizada em Campina Grande e Sousa.
De acordo com o coordenador da atividade em João Pessoa, o juiz Carlos Neves, o mutirão é importante para diminuir o alto volume de processos que recebem os juizados especiais. “Este é o setor do judiciário onde há limitação do teto no valor da causa. São causas menores, de até 40 salários mínimos. Há uma demanda muito grande porque a parte interessada não precisa de um advogado para dar entrada na causa, por isso existe um grande acúmulo”. O juiz não soube precisar quantos processos estão pendentes nos juizados de João Pessoa nem a estimativa de quantos devem ser analisados até esta sexta-feira.
A vantagem do mutirão, segundo o coordenador da ação, é que os processos são analisados por meio eletrônico (E-jus), facilitando a análise e o parecer dos advogados e juízes.
