No último dia 9 deste mês, o prefeito Luciano Cartaxo autorizou o início dos trabalhos de revitalização e urbanização do São José, em um terreno de 75 mil metros quadrados, ligando as avenidas Rui Carneiro e Epitácio Pessoa, que contará com 1.024 novas unidades habitacionais, escolas, creches e praças. As instalações, que fazem parte da primeira etapa da obra, vão acolher 4.100 ocupantes de áreas de risco do bairro.
O projeto de revitalização do bairro São José está orçado em R$ 220 milhões, com recursos dos programas PAC e ‘Minha Casa, Minha Vida’, do governo federal. Com a finalização das obras de infraestrutura e de construção dos apartamentos, a Prefeitura de João Pessoa poderá iniciar a segunda fase do projeto, desta vez, intervindo no próprio bairro. Os imóveis em área de risco darão lugar a áreas de circulação urbanizadas e três pontes que vão garantir acesso ao bairro de Manaíra.
Amanhã, o prefeito da capital assina ordem de serviço para intervenções na Beira Rio, que preveem a construção de duas pontes sobre o rio Jaguaribe.
AESA REGISTRA CHUVAS EM 41 MUNICÍPIOS
A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) registrou chuvas em 41 municípios paraibanos durante o Dia de São João. As precipitações aconteceram principalmente na região do Agreste e Litoral, sendo o maior índice registrado na cidade de Pedras de Fogo, localizada próxima à cidade de João Pessoa, onde choveu 52 milímetros (mm). Além desta, em Juarez Távora, perto de Campina Grande, a estação de monitoramento da Aesa registrou 40,7 mm de chuva também na última terça-feira.
O Litoral do Estado tem concentrado a maior quantidade de precipitações nos últimos dias. Nos últimos cinco dias a cidade que tem registrado o maior recebimento de chuvas foi o município de Alhandra, onde o nível das chuvas já atingiu o índice de 131 mm. De acordo com Marle Bandeira, meteorologista da Aesa, até o final deste mês essas chuvas esparsas devem continuar acontecendo, uma vez que está em curso o período propício para esse tipo de fenômeno em áreas que vão do Litoral até o Agreste do Estado.
“Esse fenômeno é bastante comum nessa época, porque em áreas que vão do Litoral, passando pelo Brejo e chegando até o Agreste, é esperado que continue chovendo, já que o período é propício para isso. O tempo vai continuar instável, mas as chuvas não deverão ser fortes. O que precisamos entender é que estamos passando por um período de precipitações menos intensas, e o esperado é que várias cidades continuem com registro de chuva, mas sem problemas causados pela intensidade”, explicou.
A baixa intensidade das chuvas, à qual se referiu a meteorologista, foi a justificativa dada pela coordenadoria da Defesa Civil de Campina Grande, que não registrou nenhuma ocorrência dentre as 22 áreas de alagamento que o município tem. Segundo Ruiter Sansão, coordenador do órgão, a chuva fraca, aliada ao baixo volume dos pequenos reservatórios e riachos que cortam a cidade, não causaram transtorno nenhum à população que mora nas proximidades desses locais, mesmo com a Aesa indicando que na última terça choveu 33,7 mm em Campina Grande.
“Em nenhum ponto da cidade foi registrado alagamento ou até mesmo invasão de água em residências próximas aos riachos.
Como nessas áreas onde a água pode apresentar alguns problemas esses pequenos reservatórios estavam secos, não registramos nenhum chamamento de emergência por parte das famílias, nem tampouco atendimento do Corpo de Bombeiros.
Vamos continuar em alerta caso nos próximos dias a chuva aumente e venha apresentar algum transtorno”, explicou Ruiter.
Se a chuva apareceu em várias cidades, a temperatura também resolveu baixar. Em muitos municípios os termômetros marcaram índices abaixo dos 20ºC, fazendo com que os cobertores e casados fossem mantidos fora dos guarda-roupas.
Mais uma vez a temperatura mais baixa foi registrada na cidade de Monteiro, que na madrugada de ontem atingiu 17,2ºC. Em Campina Grande, o frio ficou em 19,5ºC, e em Areia, 18,6ºC, ambas nas primeiras horas de ontem.
