Inaê Teles
A Polícia Federal será acionada, ainda nesta quinta-feira (30), para investigar o ataque de hackers ao site da Prefeitura de João Pessoa. A página principal (joaopessoa.pb.gov.br) está fora do ar desde as 20h30 da quarta-feira (29), mas todo o conteúdo está disponível em http://pmjp.hagg.com.br/portal.
De acordo com Janaína Macedo, diretora de Comunicação da Prefeitura, os técnicos da Unidade Municipal de Tecnologia da Informação (UMTI) estão realizando um diagnóstico detalhado do ataque para encaminhar o material para PF ainda na tarde de hoje. “A máquina danificada já foi identificada pela equipe do UMTI” afirmou Janaína.
O grupo que “assina” o ataque se apresenta como Brlo0ping, Script.net, duD1z, Queda de faraó e INF3CT3D e ainda deixou um endereço para contato: injection@hotmail.com.br.
Por nota, a Secretaria Municipal de Comunicação informou que “nenhuma informação ou conteúdo foi invadido ou extraído do servidor municipal e que a ação não ofereceu riscos de vazamento de conteúdos". De acordo com informações passadas por funcionários da prefeitura, o conteúdo ainda pode ser acessado normalmente em http://pmjp.hagg.com.br/portal.
Mais ataques
Na madugada do último dia 21, um grupo de hackers que se autodenomina “LulzSecBrazil” anunciou que atacou sites da Presidência da República e do governo brasileiro. Os portais www.presidencia.gov.br e www.brasil.gov.br chegaram a sair do ar por volta das 2h, uma hora após anúncio feito através do microblog Twitter.
Já na dia 24, o site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi invadido por hackers. Em março, o alvo dos hackers foi o site da Prefeitura de Campina Grande (www.campinagrande.pb.gov.br) que ficou algumas horas fora do ar.
Sobre a onda de ataques, a diretora de Comunicação da prefeitura de João Pessoa disse não poder afirmar com segurança que eles têm algum tipo de ligação. “Não temos como afirmar que esse ataque tem ligação com os ataques sofridos pelos sites de outras prefeituras e também do Governo Federal, mas suspeitamos. Quem pode afirmar, através das investigações, é a Polícia Federal", concluiu Janaína Macedo.
