Polícia Federal se reúne com estudantes e desocupa reitoria da UFPB

Alunos ocupavam o local desde o início da semana requerendo melhores condições de residência.

Polícia Federal se reúne com estudantes e desocupa reitoria da UFPB A Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi desocupada nesta sexta-feira (12) após intervenção da Polícia Federal. De acordo com a assessoria da universidade, não houve violência por parte da polícia e os estudantes aceitaram sair do prédio após uma hora de negociação.

A PF foi solicitada pela Justiça Federal para cumprir ordem de desocupação imediata do local, que estava ocupado desde o início da semana por um movimento de estudantes; os alunos cobram melhorias da infraestrutura da residência universitária do Campus I, na capital.

A liminar concedendo a desocupação foi assinada na quinta-feira (11) pela juíza da 3ª Vara Federal, Cristina Maria Costa Garcez. Segundo ela, houve desobediência da decisão – que previa aplicação de multa diária de R$ 1 mil aos integrantes do movimento ‘Ocupa Reitoria’ em caso de descumprimento.

A assessoria da UFPB informou que uma comissão dos estudantes chegou a se reunir com a Administração da UFPB na terça-feira (9). A reitora Margareth Diniz recebeu a representação do movimento e, com sua equipe de pró-reitores, organizou os pontos de insatisfação do grupo em uma pauta.

Porém, segundo a UFPB, as questões levantadas pelos manifestantes coincidem com pauta mais extensa que estava sendo encaminhada pelos “legítimos representantes da Residência Universitária”, que já estava sob análise.Margareth Diniz considerou a manifestação dos estudantes "invasora e ofensiva" e declarou que o protesto "não devem prevalecer sobre os interesses e diretos de todos".

Demandas

Entre as demandas dos estudantes estão: reforço na segurança; melhoria das refeições; instalação de gerador próprio de energia; padronização do atendimento aos residentes no Hospital Universitário e na Cras; disponibilidade de internet em toda a residência; intervenções no espaço físico, prioritariamente na cozinha; e andamento da obra no andar superior da cozinha – espaço sem estrutura para moradia, mas que foi invadido com esse fim por ocupantes não selecionados como residentes pela Pró-Reitoria de Assistência e Promoção ao Estudante (Prape).