Da Redação
Em assembleia na noite desta quinta-feira (4), na sede da Associação dos Policiais Civis de Carreira (Aspol), os policiais decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Atualmente eles lutam para ter os pisos salariais equiparados ao dos policiais de Sergipe, mas o movimento ficou muito enfraquecido depois da assinatura da Lei Orgânica que segue os moldes da PEC 300. Cerca de mil agentes estão parados.
Segundo Flávio Moreira, presidente da Aspol, a partir desta sexta-feira, os policiais farão encontros diários para decidir que forma de protesto será aplicado no dia seguinte. E para amanhã já está agendada a participação deles na coletiva do governador José Maranhão, onde protestarão com cartazes e faixas. Além disso, uma comissão vai a Campina Grande, onde há mais resistência à greve, para conversar com os policias.
Na semana passada, o líder do governo na Assembleia, deputado Gervásio Maia Filho (PMDB) ficou de apresentar uma emenda que atenderia às exigências dos policiais civis. A categoria pleiteia o cumprimento do acordo de equiparação salarial com os valores pagos em Sergipe.
