Depois de 13 anos de espera das famílias que moravam em comunidades inundadas pela barragem de Acauã, os restos mortais dos dois cemitérios submersos pelo reservatório começaram a ser transferidos essa semana para outros locais, conforme acordo firmado entre o Ministério Público Federal (MPF), representantes do Movimento Atingidos por Barragens e prefeitos dos municípios onde estão localizadas essas comunidades.
Na última terça-feira, foram transferidos os restos mortais de quatro túmulos, que ressurgiram com a seca enfrentada pelo Estado. Eles foram levados da antiga comunidade Pedro Velho para o cemitério do município de Aroeiras, no Agreste paraibano. O trabalho terá continuidade hoje, dessa vez na antiga comunidade do Cajá. Nesse caso, os restos mortais serão levados para o cemitério a cidade de Itatuba.
O processo de transferência não tem data para terminar, já que depende da autorização das famílias.
