SES confirma mais dois casos de sarampo e número sobe para 49

Além da capital, casos da doença foram confirmados em pessoas de Santa Rita (2), Bayeux (1) e Conde (1). Houve 143 casos notificados com 85 descartados.

Da Redação
Com Jornal da Paraíba

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou ontem que mais dois casos de sarampo foram confirmados na Paraíba. Agora, ao todo, são 49 ocorrências da doença. Conforme a gerente de Vigilância em Saúde da SES, Cleane Toscano, as novas confirmações foram de pacientes que moram na capital, que agora já tem 45 ocorrências da doença. Em todo o Estado ainda existem 12 casos suspeitos sendo investigados.

Além da capital, desde o reaparecimento do sarampo na Paraíba neste ano, também foram acometidos pela doença pessoas de Santa Rita (2), Bayeux (1) e Conde (1). Segundo Cleane, foram notificados 143 casos, com 85 descartados. Isto significa que das suspeitas de sarampo, já foram descartadas 60,1%. Desde 1999 o vírus transmissor não circulava na Paraíba.

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde da capital (SMS) informou que desde o dia 6 de outubro nenhum novo caso foi notificado e que estas duas novas ocorrências divulgadas ontem devem se referir a casos notificados anteriormente. Para aumentar a cobertura vacinal em João Pessoa, no próximo dia 13 será realizado um Dia D de vacinação.

De acordo com a assessoria de imprensa da SMS, o público-alvo principal serão as crianças de seis meses a menos de seis anos, mas quem tiver entre seis e 49 anos e ainda não tenha se vacinado também poderá ser imunizado. Durante esta semana, uma campanha de vacinação foi realizada na rede hoteleira da capital.

A SES orienta que toda pessoa que apresentar febre com manchas avermelhadas na pele, acompanhada de tosse, coriza ou conjuntivite, independente da idade e situação vacinal, deve procurar o serviço de saúde mais próximo para ser avaliada. Conforme as investigações realizadas pelo Ministério da Saúde, o vírus que circula na Paraíba é o mesmo existente na África e o principal foco de transmissão é a capital.

A gerente de Vigilância em Saúde da SES destaca que quem teve contato com alguém com os sintomas da doença deve se vacinar em no máximo 72 horas, para garantir que não será contaminado pelo vírus. “Se a pessoa for vacinada até 72 horas após o contato, aborta o vírus e a pessoa não ficará doente. A recomendação é fazer o bloqueio da cadeia de transmissão vacinando quem teve contato com alguém doente”, salientou.