Essa edição é a última do Sítio São João na rua Joseph Noujaim Habib, no bairro do Catolé, em Campina Grande. Caso a organização não encontre um local que abrigue toda a estrutura do sítio ele deverá deixar de funcionar a partir do próximo ano. Afirmou o idealizador, João Dantas. O espaço cenográfico, que preserva a cultura nordestina do século passado, foi aberto oficialmente na manhã desta quinta-feira (1º) com um café da manhã para a imprensa e autoridades.
O terreno onde funciona o Sítio São João é alugado e custa R$ 10 mil por mês. “Além de ser um custo alto, já que o sítio fica parado 11 meses e só funciona durante o mês de junho, termina a gente acumulando muita dívida. E durante o mês de funcionamento ainda temos os gastos com os funcionários, que são mais de 100. Então está complicado para manter esse local. Mas vamos lutar para conseguir um novo espaço adequado para instalar os 18 cenários”, ressaltou.
No ano passado, mais de 100 mil pessoas visitaram o sítio, que arrecadou R$ 96 mil. A previsão para esse ano é atrair um público superior. O preço vai variar de R$ 10,00 (inteira) a R$ 5,00 (estudante). O local vai ficar aberto durante o Maior São João do Mundo, das 10h às 23h.
Com 22 anos de existência, a edição deste ano espera abrilhantar ainda mais as comemorações dos festejos juninos. De acordo com João Dantas, a idealização do local busca representar a arquitetura rural típica do interior nordestino com as ferramentas que descrevem a vida do homem do campo, com toda uma estrutura lúdica que leva o visitante a viver esse estilo de cultura regional.
“O Sitio São João tem personalidade, tem uma história e tradição, e o povo é carente dessa regionalidade. O Brasil começou no Nordeste e apresentamos todo esse ciclo de época mostrando a nossa cultura com sua singeleza de detalhes”, relatou.
