A desativação do setor cardiovascular do HU foi um problema detectado em maio do ano passado, durante uma inspeção do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM/PB) e integrantes dos Ministérios Públicos Federal e Estadual. Segundo o diretor de Fiscalização do CRM/PB, Eurípedes Tavares, a situação encontrada no hospital era preocupante. Devido à falta de profissionais de saúde, o hospital deixou de realizar operações cardíacas. Como consequência, os leitos da UTI (setor que recebe os pacientes operados) ficaram ociosos.
“A UTI estava totalmente desativada, com equipamentos desativados e correndo o risco de ficarem inutilizados pela falta de uso de pelo processo de ferrugem. Leitos vazios, enquanto a gente sabe da grande necessidade de leitos para atender os pacientes em estado grave”, lembrou. “Como os leitos estavam vazios em virtude da falta de operações cardíacas, sugerimos ao hospital que utilizasse esses leitos para atender pacientes clínicos, com outros problemas de saúde. Mas, passado todo esse tempo, ainda não recebemos nenhum documento do HU, mostrando quais providências foram tomadas”, acrescentou.
