Devido às reclamações recorrentes que são feitas pelos usuários dos transportes públicos de Campina Grande, a Superintendência Municipal de Trânsito (STTP) disse que está intensificando as fiscalizações em todas as linhas de ônibus da cidade. O superintendente Salomão Augusto informou que, até o mês de dezembro, a autarquia pretende colocar um projeto de monitoramento em tempo real de todas as rotas, a fim de ampliar o trabalho de monitoramento do órgão.
“Nossa ideia é implantarmos GPS em todos os ônibus dos veículos públicos e, dessa forma, saberemos se os ônibus estão seguindo as rotas estabelecidas, se estão respeitando as paradas e se estão cumprindo os horários estabelecidos”, informou.
O superintendente informou que os atrasos nas linhas de ônibus e a superlotação de alguns trechos estão na lista de reclamações recebidas pela STTP. Informou ainda que, em parceria com as empresas, vem atendendo às demandas apresentadas cotidianamente pela população.
“A linha 333, que faz o transporte para as universidades, era uma das que recebiam mais queixas. Recentemente, aumentamos seis veículos para esse trecho e dividimos a rota. Temos agora ônibus indo diretamente para a universidade”, informou. Outra demanda atendida, segundo ele, foi o atendimento à comunidade Serra da Borborema, que reclamava da falta de transporte e agora é atendida pela linha 944.
As empresas que não cumprem as determinações da STTP e cometem infrações como trafegar de porta aberta, queimar paradas e tratar mal os passageiros, estão sujeitas, segundo o superintendente, a multas que variam de R$180,00 a R$908,00.
As denúncias da população podem ser feitas através do telefone (83) 3341-1517.
O superintendente do Sindicato das Empresas de Transportes Públicos de Campina Grande, Anchieta Bernardino, disse que todas as empresas procuram cumprir suas obrigações, mas estão inseridas em um contexto, que muitas vezes não permite o cumprimento de todas as metas. “O próprio trânsito de Campina Grande contribui para os atrasos em algumas linhas”, disse. Ele afirma que a STTP é ciente desses problemas e que, por isso, já está promovendo a reavaliação da extensão e do tempo das rotas.
