Suspeitas de sarampo podem ser notificadas via 0800 na Paraíba

Até a última segunda (26), 50 casos suspeitos haviam sido notificados pela Secretaria de Estado da Saúde no Estado.

Foto: Secom-JP/Juliana Santos
Suspeitas de sarampo podem ser notificadas via 0800 na Paraíba
Foto: Secom-JP/Juliana Santos

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) passou a disponibilizar um telefone fixo, 0800, para que a população e profissionais da saúde possam notificar imediatamente casos suspeitos de sarampo. O contato foi disponibilizado por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde nesta quinta-feira (29).

De acordo com a gerente operacional do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Diana Pinto, o telefone sempre esteve disponível para casos emergentes em saúde pública, mesmo que, com relação ao sarampo, a Paraíba não esteja em situação de emergência. A equipe que irá receber as notificações estará a postos para auxiliar em qualquer caso suspeito.

A SES tem seguido o protocolo de investigação de todos os casos suspeitos de sarampo que forem notificados, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). O atendimento poderá ser feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, através do número 0800 281 0023.

Dados

Até última segunda-feira (26), 50 casos suspeitos de sarampo foram notificados em 17 dos 223 municípios paraibanos, segundo dados divulgados pela SES. O Ministério da Saúde (MS) tem intensificado a distribuição de vacinas contra a doença em todo o país, e Conforme o Calendário Nacional de Vacinação, duas doses são aplicadas de 12 meses a 29 anos de idade e uma dose é distribuída à população de 30 a 49 anos.

A cobertura vacinal da Paraíba para o sarampo é de 86,03%, segundo Talita. Até julho, 123 dos 223 municípios apresentam coberturas adequadas, seguindo a recomendação do Programa Nacional de Imunização (PNI). A SES também recomenda aos paraibanos que, quando apresentar febre e manchas vermelhas no corpo, acompanhados de tosse, coriza e conjuntivite, independente de idade ou situação vacinal, deve-se procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima para que se obtenha o tratamento adequado.