Técnicos vão instalar scanners

Diretor do presídio do Róger, José Langstein Amaro Formiga, garantiu ainda que até a próxima semana os aparelhos já estarão funcionando.

O diretor do presídio do Róger, José Langstein Amaro Formiga, explicou que os bodies scanners já foram comprados e que ainda não estão funcionando pois aguardam os técnicos, oriundos do estado de Minas Gerais, que virão especialmente para realizar a instalação dos dispositivos. Ele garantiu ainda que até a próxima semana os aparelhos já estarão funcionando.

“Há um mês a revista íntima foi suspensa na unidade. Estamos usando o detector de metal e o equipamento de raio-X de bagagem. Estamos esperando a visita dos técnicos hoje para que a instalação seja concluída. Estimamos e esperamos que na próxima semana os aparelhos já estejam funcionando”, garantiu.

Por meio de nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) informou que estão sendo instalados equipamentos de inspeção corporal, scanner de corpo e periféricos no presídio do Róger. Assim como em outras sete casas de detenção do Estado da Paraíba, o Róger conta com o funcionamento do raio-X, para pequenas e médias bagagens. O equipamento já é utilizado para detecção de celulares, armas, drogas, narcotráficos. As outras duas unidades que também estão sendo equipadas com os scanners são a penitenciária Dr. Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1), em João Pessoa e Penitenciária Regional Raimundo Asfora (Serrotão), em Campina Grande.

DETECTORES DE METAIS EM CAMPINA
Em Campina Grande as revistas de visitantes nos presídios Padrão, Serrotão e Feminino são realizadas através de detectores de metal e aparelhos de raio-X para bagagens. No final do ano passado a Secretaria de Estadual de Administração Penitenciária (Seap) enviou também um raio-x corporal, mas, o equipamento ainda não foi instalado e deve entrar em uso até o próximo mês.

O diretor da penitenciária Padrão, Anselmo Vasconcelos, explicou que a tecnologia dos equipamentos estão surtindo efeito, pois, durante as operações pente-fino realizadas o número de materiais ilícitos apreendidos dentro das unidades prisionais está diminuindo, pois os visitantes que tentam entrar com os objetos são flagrados.

Em compensação, nos últimos meses os agentes têm registrado um aumento na frequência de casos onde pessoas passam pelas adjacências dos presídios e arremessam sacolas com celulares, carregadores, chips de operadoras e até comida.
Como os três presídios ficam localizados em um mesmo complexo, a intenção dos diretores é que quando o raio-X de corpo for instalado as revistas sejam realizadas todas em uma mesma entrada.

“Vai ser muito melhor pois tanto as pessoas quanto os objetos passarão pelo raio-X e os materiais ilícitos serão identificados sem a necessidade de um procedimento mais íntimo”, destacou o diretor da penitenciária Padrão. (Colaborou Arthur Lira – Especial para o JP)