Adquirida no final do ano passado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), regional da Paraíba, para transformar água com baixa turbidez em potável, a Unidade Móvel de Tratamento de Água (Umta) do órgão ainda não tem data para entrar em funcionamento. O equipamento, que tem capacidade para tratar até 12 mil litros por hora, e que já vem sendo utilizado em vários estados do Nordeste para amenizar os efeitos da seca na região do Semiárido, poderia ser uma ferramenta a mais no combate à estiagem que afeta vários municípios paraibanos.
Segundo explicou Silene Santos, chefe interina do Serviço de Saúde Ambiental da Funasa, até o momento foi feito apenas um teste na unidade de tratamento que apresentou estar em perfeito estado para começar a operar. Contudo, ela afirmou que a superintendência do órgão ainda está preparando o cronograma de treinamento que os funcionários precisarão ser submetidos para colocar o equipamento em campo e iniciar o tratamento da água.
“O teste de funcionamento aconteceu em dezembro e o resultado foi positivo. O equipamento está em perfeito estado, mas é preciso aguardar o treinamento dos operadores para que a unidade móvel comece a operar. Como tudo isso depende dessa capacitação, acreditamos que ainda nesse primeiro semestre deverá haver uma definição e a unidade de tratamento de água possa começar funcionar. Como muitos servidores estão de férias nesse início do ano, já a partir do próximo mês é possível que haja uma definição”, disse a diretora, que não soube informar o valor do investimento feito para aquisição do aparelho.
Destinado a tratar água com baixa turbidez, a Umta funciona com um dispositivo de filtração e depois com a atividade de cloração para que a água possa ser utilizada. Entretanto, apenas após 30 minutos é que o líquido pode ser consumido pelas pessoas, uma vez que há a necessidade dos agentes químicos agirem e deixarem a água em condições de consumo. Por isso que quando estiver em funcionamento, o equipamento deve apoiar a Operação Pipa, que é coordenada pelo Exército.
Ainda de acordo com Silene Santos, o equipamento faz o tratamento da água que é colocada nos reservatórios dos caminhões que se deslocam para as áreas atingidas pela seca.