Vestígios de sangue na casa

Segundo o delegado Yuri Givago, os peritos disseram que a quantidade de sangue era muito pequena.

Durante as diligências realizadas pela Polícia Civil, investigadores encontraram vestígios de sangue na casa onde Everton Siqueira da Silva morava, no bairro Várzea, em Sumé.  Segundo o delegado Yuri Givago, os peritos disseram que a quantidade de sangue era muito pequena, tendo em vista a quantidade de sangue que a criança perdeu durante o crime, porém, o material foi recolhido e será analisado e comparado para a investigação.

Na casa também foi apreendida uma foice e roupas dos suspeitos. A criança foi achada  morta com a cabeça apedrejada, cortes no pescoço, tórax e abdômen abertos, além do órgão genital decepado.  

SURPRESOS

Na cidade de Sumé, a população sabe que João Batista Alves de Sousa, 50 anos, sofre de problemas psíquicos. Ele foi visto no bairro onde Everton Siqueira Silva desapareceu e também próximo ao local onde o corpo estava. Ele foi um dos primeiros suspeitos a ser apontados e prestou depoimento na delegacia de Polícia Civil. Apesar dos relatos de testemunhas, os familiares acreditam que ele era incapaz de cometer o crime.

Fomos surpreendidos ao chegar na delegacia e sabermos que ele está sendo acusado. Eu acho que ele não tem a capacidade de fazer isso. Meu irmão tem problemas, mas nunca apresentou nenhum comportamento agressivo. Ele passa a maior parte do dia em casa e às vezes costuma pegar galhos de árvores para fazer fogueiras em casa”, disse a irmã Maria Natália Feitosa.