Em 2019 vai ser celebrado o centenário de Jackson do Pandeiro, um dos maiores nomes da história da música paraibana. Com isso, o governo do estado decidiu homenagear o ‘Rei do Ritmo’ com o ‘Ano Cultural Jackson do Pandeiro’. A iniciativa, estabelecida através de um decreto publicado nesta quarta-feira (3), no Diário Oficial do Estado, vai contar com uma série de atividades para lembrar da vida e da obra do mais ilustre filho de Alagoa Grande.
Segundo o decreto, a Secretaria de Educação deve realizar ações interdisciplinares nas escolas estaduais em homenagem a Jackson do Pandeiro. Eventos culturais promovidos pelo governo em 2019, como shows e salões de artesanato, devem abrir espaço para que o público conheça mais da obra do músico.
As peças de divulgação institucional do governo também devem fazer referência ao ‘Ano Cultural Jackson do Pandeiro’.
História
José Gomes Filho , o Jackson do Pandeiro, nasceu em Alagoa Grande, no Brejo da Paraíba, em 31 de agosto de 1919 e passou boa parte da vida em Campina Grande. A motivação para a arte nasceu da admiração pelo trabalho da mãe, que cantava coco, com quem ele começou a tocar aos sete anos.
O artista trabalhou em várias rádios em Campina Grande, João Pessoa e Recife. No momento em que foi para Pernambuco, passou a receber a atenção da mídia e ficou conhecido como o homem orquestra pelo domínio da percussão. O estouro do talento do paraibano aconteceu quando ele gravou o sucesso Sebastiana na década de 1950.
Jackson morreu em 10 de julho de 1982, em Brasília, quando tinha 62 anos de idade. Ele brilhou no forró e também no samba.
