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CULTURA

Eliane Giardini é homenageada no Fest Aruanda

Atriz paulista não esquece que sua carreira começou na Paraíba. cerimônia abre, às 20h, os trabalhos da noite de encerramento do festival.

Publicado em 13/12/2008 às 9:33

Renato Félix, do Jornal da Paraíba

Se a Academia Paraibana de Cinema, inaugurada nesta sexta-feira (12), tivesse reservado uma das cadeiras para Eliane Giardini não seria exagero. A atriz paulista não esquece que sua carreira começou na Paraíba. Sobrinha do escritor e artista plástico W.J. Solha, acabou convidada em 1969 para um papel no filme que o tio estava co-produzindo: ‘O Salário da Morte’ (1970), o primeiro longa-metragem de ficção do cinema paraibano. Nascia ali a atriz que se tornou uma das mais respeitadas da TV brasileira - e por isso será homenageada hoje pelo conjunto da obra no Fest Aruanda. A cerimônia abre, às 20h, os trabalhos da noite de encerramento do festival.

No filme, Eliane - aos 19 anos - faz o papel de Joaninha, filha de um fazendeiro que é obrigado a esconder um matador que esteve às ordens de um coronel da região. O papel acabou despertando na então apenas estudante a vontade de ser atriz profissional - o que, antes do filme, era apenas um sonho distante.

Mas não foi um percurso fácil. Na volta a São Paulo, estudou na escola de teatro da USP e dos palcos passou à televisão no começo dos anos 1980. O segundo longa só veio em 1985: ‘Jogo Duro’, de Ugo Giorgetti. Mas sua carreira deu um salto com a Dona Patroa da novela ‘Renascer’ (1993), na Globo. A partir daí, se tornou uma das atrizes mais sólidas da emissora, sempre escalada para papéis fortes sejam sérios ou cômicos.

Vieram minisséries como ‘Incidente em Antares’ (1994), ‘Os Maias’ (2001), ‘A Casa das Sete Mulheres’ (2003), ‘Um Só Coração’ (2004) - onde interpretou a modernista Tarsila do Amaral, papel que repetiu nos palcos - e ‘Capitu’ (2008), atualmente em exibição e que termina hoje. Em novelas, arrancou elogios com seus papéis em ‘O Clone’ (2001) e ‘América’ (2005), entre outras produções.

Já o cinema acabou ficando mais esporádico em sua carreira. Depois de ‘Jogo Duro’, seu filme seguinte viria só em 1997: ‘O Amor Está no Ar’, que rendeu o Kikito de melhor atriz em Gramado. O mais recente é ‘Olga’ (2004), em que foi a mãe da alemã que foi esposa de Luís Carlos Prestes.

A programação continua com a exibição do curta ‘Kohbak - A Tirania da Malícia’, às 20h45, e depois o documentário ‘Waldick - Sempre no Meu Coração’, de Patrícia Pillar.

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Jornal da Paraíba

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