Grupo faz show sexta, em SP

Esta semana, o sexteto paraibano embarca para São Paulo, onde se apresenta no Sesc Belenzinho.

Atualmente, o Burro Morto trabalha em quatro músicas, mas quatro músicas bem longas (em torno de sete minutos, o dobro do tempo usual). “Às vezes, a gente avança, escuta, vê que não era isso, e começa tudo de novo”, comenta Haley.

“Tem uma série que a gente levou vários meses fazendo. Daí quando começamos a ensaiar (essas músicas), a gente mudou um bocado de coisa! Então vamos gravar tudo de novo”, acrescenta Léo.

O grupo identifica cada música com um número (‘Música 1’, ‘Música 2’, etc.) e o título só surge quando a música está pronta, sendo batizada coletivamente em meio a um “brain storm” entre os integrantes.

Esta semana, o sexteto paraibano embarca para São Paulo, onde se apresenta no Sesc Belenzinho. É uma exceção na agenda de shows da banda, que está suspensa em virtude da gravação do novo álbum.

Lá, o grupo vai mostrar as quatro músicas novas, que consomem cerca de 40 minutos, pelos cálculos da banda. Além do novo material, o grupo também leva músicas antigas ao palco.

“O show realmente dispersa”, pondera Haley. “Quando a gente faz um show assim, precisa revisitar o repertório antigo e voltar, mecanicamente, para o passado. Para a produção do disco, isso atrapalha bastante”, acrescenta.

O disco está sendo gravado no Mutuca, mas será masterizado fora da Paraíba. O grupo gostaria de lançar as faixas em um LP, mas ainda não decidiu o formato. “Inicialmente, a gente pensou em lançar singles e, se no final, eles tivessem uma coesão, a gente reuniria esses singles em um disco”, acrescenta Haley.