Audaci Junior
Do Jornal da Paraíba
O ano de 2011 foi escolhido pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) como o Ano Internacional da Química (AIQ), em homenagem ao centenário do Prêmio Nobel recebido pela cientista polonesa Marie Curie, descobridor dos elementos químicos rádio e polônio.
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Por este motivo foi criada a 1ª edição de uma mostra itinerante intitulada Urânio em Movimento – Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear, que começa a ser exibida a partir desta quarta-feira (17), no auditório da Estação Cabo Branco, em João Pessoa.
Na abertura, às 9h30, será exibido o documentário Césio 137 – O Brilho da Morte (2003). O filme mostra 15 anos de discriminação e mortes das vítimas de um dos maiores acidentes radiológicos do Brasil, ocorrido em Goiânia.
Com o mesmo mote da energia nuclear, a última produção do dia será apresentada às 15h. A Fala do Cacique (2008) acompanha a luta de Verá Mirim, 94 anos, Cacique da Aldeia Guarani situada a 20 quilômetros das usinas de Angra 1, 2 e 3. O líder indígena faz revelações proféticas sobre o universo radioativo e o desequilíbrio ambiental em que o mundo vive.
Após cada sessão serão promovidos debates sobre as temáticas com o idealizador do festival, Norbert Suchanek, e o coordenador da mostra itinerante no Nordeste, Haroldo Mota, da ONG Baobá (RN).
O Urânio em Movimento – Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear segue até o dia 19 de agosto. Lançado no Rio de Janeiro em maio, a mostra já passou por São Paulo e Recife. Depois da Capital paraibana, seguirá para Natal e Fortaleza.
