Começa nesta segunda-feira, em vários municípios da Paraíba, a 7ª edição da Primavera de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), com a temática ‘Museus, Memória e Cultura Afro-brasileira’.
No Museu do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), localizado em João Pessoa, será aberta a exposição do caso da Preta Gertrudes, escrava paraibana que recorreu à Justiça para não ser vendida em praça pública, como pagamento de uma dívida.
Durante a mostra gratuita, que permanecerá até o dia 26, das 8h às 18h, o público vai ter a oportunidade de conhecer detalhes do processo, com texto e imagens que serão expostos através de painéis, inclusive com ilustrações do artista plástico Flávio Tavares.
Na Praça São Francisco, Centro de João Pessoa, às 19h, será lançada a mostra coletiva Raízes Africanas, realizada pela Associação de Artistas Plásticos da Paraíba (Associart-PB).
No Museu da Cultura Popular (Nuppo), no Campus I da UFPB, às 9h, será aberta ao público a mostra da Comunidade Quilombola Ipiranga, do município do Conde. Às 15h, será exibido o documentário Aruanda (1960), clássico de Linduarte Noronha.
A partir das 14h, na Praça João Pessoa, haverá uma ação educativa com uma oficina de pintura com crianças especiais sobre a temática.
Em Gramame, no Museu Vivo Olho do Tempo, às 9h, acontece a mostra Vale Gramame: Memórias e Vivências.
O Memorial Augusto dos Anjos, em Sapé, realizará um sarau às 17h, com declamações de poemas de Castro Alves.
Em Monteiro, o Museu Histórico Arnaldo Bezerra Lafayette apresentará uma exposição religiosa, às 8h.
Já na terça-feira, às 16h, no Memorial da Justiça Eleitoral da Paraíba, também na capital paraibana, será aberta a programação no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).
Será relançada a série de selos América: Luta contra a Discriminação Racial, em comemoração aos 10 anos de criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppiur).
Será promovida ainda uma mesa temática com o arcebispo Emérito da Paraíba dom José Maria Pires, o juiz da 1ª Vara Cível da capital, Josivaldo Félix, e a ex-vereadora Paula Frassinete, com mediação do professor José Antonio Novaes, membro do Núcleo de Estudos de Pesquisa Afro-brasileira e indígena da UFPB.
