Proposta de ‘Amazônia’ é louvável

Reality procura promover valores relacionados a preservação ambiental e consciência social, mas tropeçou em alguns pontos.

O reality ‘Amazônia’ é uma mistura de ‘No Limite’ com ‘Casa dos Artistas’. Largadas no meio da floresta, doze quase celebridades competem por R$ 1 milhão. Metade do prêmio precisa ser doada a uma ONG.

Apresentado por Victor Fasano, o programa tem como proposta unir ação à divulgação da importância do bioma e sua preservação.

Mistura que acaba servindo como justificativa para que, volta e meia, algum participante abrace uma árvore.

Embora a proposta de sustentabilidade seja louvável, o resultado é discutível. O show mostrou que todo o guaraná consumido no programa (da marca do patrocinador, é claro) vem de garrafas retornáveis de vidro, “facilmente recicláveis”.

Mas as garrafas plásticas não foram abolidas. Estão bem representadas na água dada aos competidores.

A moda de celebridades engajadas tardou a chegar aqui. Nos EUA, do ex-vice-presidente Al Gore ao ator Leonardo DiCaprio, vários se dedicaram a seus próprios projetos sobre o tema.