Opiniões do colunista Sílvio Osias são anacrônicas e deslocadas, diz leitor da coluna

Ainda a propósito do texto que escrevi nesta terça-feira (28) sobre João Pessoa, liberais, perrepistas e a Revolução de 1930, o leitor Alexandre Santos usou o Facebook para comentar a minha postura enquanto jornalista. Transcrevo na íntegra o que ele postou. Amplia o debate.
Silvio Osias representa uma casta de jornalistas enclausurados, que comentam a cultura paraibana de dentro de sua residência, detrás de seu birô de trabalho, sem pôr o pé na rua – e, ainda assim, tem coragem de expor suas opiniões anacrônicas e deslocadas. Sua visão da política não seria menos distanciada da realidade, ou melhor, não seria diferente disso, muito bem localizada na realidade da elite pequeno burguesa de João Pessoa. O perfil maniqueísta, de análise frouxa, sempre alinhada com uma visão hegemônica, não é nada recente.
Impressionante como reagem os representantes das oligarquias locais a cada vez que o nome de João Pessoa é questionado. Seja uma música, seja uma entrevista, um movimento, um manifesto, seja o que for, questionar João Pessoa mexe diretamente com os brios dos filhotes das oligarquias e do baronato paraibano.