Terreno novo

Dirigindo seu primeiro documentário, atriz Flávia Monteiro aborda a vida da bailarina Ana Botafogo.

Ao contrário da sua personagem, a impulsiva Eneida de ‘Máscaras’, Flávia Monteiro é mais pragmática e cautelosa. Principalmente, quando o assunto é o documentário que ela dirige sobre a bailarina Ana Botafogo. "Estou devagar, sem pressa. Tenho todo tempo do mundo", conta a atriz, que também é formada em Cinema. Este é o primeiro projeto dela como diretora. Mas Flávia descarta qualquer chance de comandar um longa metragem porque não é sua praia. "Adoro documentário, pesquisar, ir atrás, ler, conviver e como informação acho importante porque alimenta nossa alma", divaga. O desejo de registrar a vida e obra de Ana Botafogo teve o pontapé inicial a partir do laço de amizade que a atriz cultiva pela bailarina. "A história de vida pessoal e profissional é de muita intensidade. Não só por ser bailarina, mas pela dedicação, superação de limites e por ter perdido dois maridos ensaiando o mesmo espetáculo", conta. Parte da fascinação de Flávia pelo registro em forma de documentário vem do caráter de observação, acompanhamento e pesquisa. "A Ana Botafogo é uma das nossas maiores bailarinas e não há nenhum registro dela porque é proibido filmar no Theatro Municipal", frisa. Basicamente, o projeto vai trabalhar no que uma bailarina precisa para se superar e chegar ao nível da homenageada. "Fora tudo que gira em torno dela", completa a atriz. Apesar do documentário ter várias cenas gravadas, a obra esbarra na burocracia de algumas exigências estipuladas por leis governamentais. "Tem muita burocracia chata. Mas vai sair. A Maria Ribeiro ficou oito anos filmando o Domingos de Oliveira. Estou há três com a Ana. Então ainda tenho cinco", brinca, aos risos, referindo-se a ‘Domingos’, documentário que narra a trajetória do dramaturgo, ator e cineasta Domingos de Oliveira.


Solta a voz

Na próxima terça, dia 4 de setembro, a Record estreia ‘Ídolos’, reality show musical sob comando de Marcos Mion. Entre as novidades dessa nova temporada, está a participação dos novos jurados Fafá de Belém, que é mais técnica, e Supla, mais irreverente, que se juntam ao já conhecido Marco Camargo, o mais exigente.


Totalmente demais

Bárbara Borges será Diva em ‘Balacobaco’, substituta de ‘Máscaras’, que estreia em outubro na Record. Na novela, a personagem é irmã gêmea bivitelina de Dóris, vivida por Roberta Gualda. Na história, Diva é interesseira, exagerada e quer se dar bem na vida.

Louraça belzebu
Adriana Esteves já ostenta as madeixas longas e louras outra vez. A mudança no visual é para gravar a nova fase da vingativa Carminha de ‘Avenida Brasil’, da Globo. Como os fios estavam curtos, o cabeleireiro Dudu Meckelburg, responsável pela transformação, precisou usar um aplique na atriz para que ficassem longos novamente. Diferentemente do anterior tom de louro, a nova cor será um louro dourado mais acinzentado. As primeiras cenas estão previstas para ir ao ar a partir desta sexta.


Segundas intenções

Natália Lage gravou uma participação em ‘Tapas & Beijos’, da Globo. No episódio da próxima terça, dia 4, ela interpreta Lucilene, uma das participantes do teste para dançarina da boate La Conga. A chegada da personagem, dona de uma tatuagem na cintura, vai abalar a estrutura emocional da insegura Fátima, de Fernanda Torres. Isso porque a garota se atrasa para o concurso e acaba sendo desclassificada. Decepcionada, ela encontra consolo em Armane, de Vladimir Brichta, marido de Fátima, que oferece um cargo de vendedora em sua loja.

Mãos ao alto
Cerca de 40 profissionais estarão envolvidos no ‘Câmera em Ação’, que estreia nesta segunda, dia 3 de setembro, às 22h30, na Record. Sob apresentação de Marcos Hummel, a produção conta com oito equipes de plantão e mais de duas mil horas de imagens em alta resolução para exibir o trabalho de policiais de todo o país. A cada semana, o programa exibe a rotina de diligências e como os oficiais se preparam para agir em grandes eventos. Além, disso, haverá destaque para imagens de dentro da viatura antes da prisão de acusados.


🙂 FOI BEM

Andréia Horta, a Valéria de ‘Amor Eterno Amor’, da Globo. A atriz é versátil e segura em cena. Sua personagem é carismática e, desde o começo da trama, mostrou a que veio.

🙁 FOI MAL
Miriam Freeland, a Maria de ‘Máscaras’, da Record. A atriz parece perdida na trama e suas cenas não convencem.