Julgado pela morte de duas gêmeas, John Coffey é condenado a pena de morte. Mas apesar do tipo físico grande, forte e ameaçador, Coffey é um doce. No corredor da morte, o prisioneiro sensível e com poderes sobrenaturais opera milagres e cativa com seu jeito meigo. Foi assim que o longa A Espera de um Milagre (1999) ensinou o mundo a amar o ator Michael Clarke Duncan.
A notícia da morte de Duncan surpreendeu o mundo na última segunda-feira. O ator morreu em decorrência de complicações no coração, aos 54 anos. Há quase 2 meses, Michael Clarke sofreu um ataque cardíaco, mas chegou a ser reanimado pela noiva, Omarosa Manigault, estrela do reality show The Apprentice. Desde então, estava em tratamento.
Citando o site norte-americano TMZ, o portal G1 relatou que Duncan morreu “de repente”. De acordo com o site, Omarosa deixou o quarto em que o ator estava internado, em Los Angeles, por alguns instantes e quando retornou, ele já estava morto.
O ator, nascido em Chicago e indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua performance em À Espera de Um Milagre, chegou a ser segurança de alguns astros de Hollywood, como Will Smith e Martin Lawrence. Pelo seu porte, começou a ser chamado para fazer pontas como guarda-costas ou mesmo segurança.
Sua primeira aparição no cinema (não creditada) foi na comédia Friday (1995). Em pouco mais de 15 anos de carreira, atuou com destaque em longas de sucesso como Armargeddon (1998), O Demolidor (2003), o remake de Tim Burton para Planeta dos Macacos (2001) e Sin City – A Cidade do Pecado (2005).
Com quase dois metros de altura e aproximadamente 150 quilos, Michael Clarke Duncan era dono de uma voz poderosa, que emprestou ao personagem Tug de Irmão Urso (2003) e ao titã Atlas no jogo God of War II.
Duncan deixa dois filmes inéditos – os dramas In The Hive, do diretor Robert Townsend (Confusões em Hollywood) e The Challenger, do jovem Kent Moran (Listen to Your Heart) – e estava cotado para estrelar a comédia de ação Criminal Empire for Dummy’s.
