Os bancos e instituições financeiras similares lideraram o ranking das reclamações dos consumidores em Campina Grande durante o ano passado. As empresas ficaram com mais de 40,78% das queixas apresentadas por usuários que procuraram o Procon municipal, o que corresponde a mais de 1,1 mil casos.
O levantamento foi divulgado pelo órgão pela primeira vez ontem e os dados fazem parte do Cadastro de Reclamações Fundamentadas referentes ao exercício de 2011.
Foram registrados pelo Sistema Nacional de Informação de Defesa do Consumidor (Sindec), 3.451 atendimentos, sendo deste total 2.741 reclamações. Em segundo lugar na lista aparecem os produtos, com 33,49%, e o terceiro lugar do ranking é ocupado pelos serviços essenciais, com 18,72% das reclamações.
O Cadastro de Reclamações Fundamentadas, segundo a coordenadora executiva do Procon, Kátia Monteiro, é um instrumento essencial para a proteção e defesa dos consumidores. “Aproveitamos o Dia do Consumidor para fazermos essa divulgação”, assinalou Kátia. O cadastro informa ainda, se as reclamações foram ou não atendidas pelos fornecedores. Os consumidores podem realizar a consulta, diretamente nos registros do Procon, ou seja, indo pessoalmente ao órgão de Defesa do Consumidor.
No item ‘Assuntos financeiros’, a principal reclamação é referente a bancos (454), seguido das queixas com cartão de crédito (252).
Em relação aos ‘fabricantes’, a principal queixa é de produtos inadequados para o uso, com vícios de qualidade somando 1.120. Os ‘serviços essenciais’ como água, telefonia e luz somam 481 dos registros.
