Com a alta de 13,1% em novembro, quando comparado ao mesmo mês do ano passado, o comércio varejista paraibano manteve a segunda maior taxa de crescimento de vendas do país no acumulado do ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a maior taxa do varejo do Nordeste e terceira do país.
De outubro para novembro do ano passado, o comércio varejista da Paraíba registrou um incremento no volume de vendas de 1,6% de 2011. No mesmo período, o crescimento registrado no país foi de 1,3%.
Para o pesquisador da Coordenação de Serviços do IBGE, Nilo Lopes, este crescimento maior em novembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior que em outubro, mostra que o comércio continua fortalecido, mesmo diante dos temores trazidos pela crise econômica internacional. “De maneira geral, em todo o país, os resultados de novembro foram melhores que os de outubro. Isso mostra que as medidas que o governo tomou estão tendo retorno no consumo”, avaliou.
Já no acumulado de janeiro a novembro, a Paraíba é o único estado do Nordeste com crescimento acima de dois dígitos (13,7%), decorrente do desempenho do primeiro semestre.
Os Estados do Maranhão (9,3%) e do Ceará (8,5%) são os mais próximos da Paraíba na região. Já o Tocantins continua com a taxa mais expressiva do país nos onze meses (24,7%). Já os piores desempenhos foram do Amapá (0,3%) e de Sergipe (0,9%).
Quanto ao volume de vendas do varejo ampliado, que agrega, aos índices do varejo, as atividades “Veículos, motocicletas, partes e peças” e “Material de construção”, o crescimento da Paraíba em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2010 foi de 6%, enquanto que a média nacional foi de 3,2%. No acumulado entre janeiro e novembro, o crescimento registrado na Paraíba foi de 10%, enquanto que a média nacional foi de 6,9%.
Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL), José Artur de Melo de Almeida, revela que o desempenho mais forte nos índices da Paraíba tem relação também com a base de comparação. "Como nossa base é ainda baixa, o crescimento se torna mais expressivo", frisou.
